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Cotidiano

Vandalismo se espalha em SP e mais de 600 ônibus são depredados

Somente na capital paulista, desde o dia 12 de junho, foram 421 ônibus danificados

Monise Souza

14/07/2025 às 18:00

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Até o momento, sete suspeitos foram presos por depredação de ônibus

Até o momento, sete suspeitos foram presos por depredação de ônibus | Paulo Pinto/Agência Brasil

A cidade de São Paulo enfrenta uma onda de vandalismo no transporte público que já soma mais de 600 veículos depredados na Capital, na Grande São Paulo e na Baixada Santista.

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Só na capital paulista, desde o dia 12 de junho, foram 421 ônibus danificados, sendo 47 deles somente no último domingo (13/7), segundo maior número de ataques registrados em um único dia. A maior ocorrência havia sido no dia 7 de julho, com 59 veículos atingidos.

A Polícia Civil segue três principais linhas de investigação para identificar os responsáveis: possível envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC), desafios de internet e, principalmente, desavenças no setor de transporte coletivo.

Investigação e reforço na operação

A Polícia Militar deflagrou no dia 3 de julho uma operação especial para reforçar a segurança em corredores, terminais e garagens de ônibus. A ação ocorre em todo o Estado e vai até 31 de julho. 

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A ação conta com o emprego de 7,8 mil agentes e 3,6 mil viaturas em corredores, garagens e terminais, em uma tentativa de conter os ataques.

A estratégia inclui o posicionamento de viaturas e agentes em pontos estratégicos com apoio da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e de unidades especializadas da PM.

O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) também se reuniu com representantes das empresas de transporte para discutir estratégias de enfrentamento.

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Suspeitos

Até o momento, sete suspeitos foram presos. Um deles, Everton de Paiva Balbino, foi indiciado por tentativa de homicídio após atirar uma pedra que atingiu o rosto de uma passageira e causou fraturas graves.

Outro caso envolveu uma van que transporta pessoas com deficiência, atacada na última semana, o segundo caso desse tipo em menos de dez dias. A violência assusta motoristas e passageiros, que enfrentam riscos crescentes nas ruas da capital paulista.

Um suspeito foi preso em flagrante após danificar seis ônibus em Diadema. As diligências continuam, com realização de perícias pelo Instituto de Criminalística (IC) e novas oitivas de motoristas e representantes das empresas.

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Os casos da Capital e da Grande São Paulo estão sob responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), enquanto a Delegacia Seccional de Santos conduz as apurações na Baixada Santista.

O que dizem as autoridades

Diante do aumento de depredações, o prefeito Ricardo Nunes criticou publicamente a lentidão das investigações da Polícia Civil e cobrou mais agilidade para identificar e prender os responsáveis.

Já a SPTrans, responsável pela gestão do sistema de ônibus da Capital, reforçou a necessidade de que todas as ocorrências sejam imediatamente informadas à Central de Operações, além de formalizadas junto às autoridades policiais.

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Em caso de danos, os veículos devem ser enviados para manutenção e substituídos por outros da frota reserva, sob pena de sanções às empresas que não cumprirem o protocolo.

Outros ataques

Houve registros de ônibus apedrejados em municípios da Grande São Paulo, como Taboão da Serra, além de cidades do ABC Paulista, como Santo André e São Bernardo do Campo. Em Cubatão, no litoral de São Paulo, três ônibus de viagem foram atacados.

Apesar dos prejuízos materiais, há o registro de apenas um ferido durante os atos de vandalismo. Trata-se de uma passageira atingida no rosto e com fratura no nariz, em um dos casos mais graves, na zona sul da capital paulista.

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As ações, que incluem arremessos de pedras e outros objetos, provocaram danos como janelas quebradas e obrigaram empresas a retirar veículos de circulação para manutenção.

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