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Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante inauguração de trecho de ferrovia em Goiás | Alan Santos/PR
Em meio ao pior momento da pandemia no Brasil, que registrou recorde de mortes pela doença nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou as medidas de restrições para conter o avanço do coronavírus e afirmou que é preciso "enfrentar o problema de peito aberto" e parar de "frescura" e “mimimi”. As declarações de Bolsonaro foram feitas nesta quinta-feira (4) durante um evento de inauguração de trecho de 172 quilômetros de uma ferrovia em Goiás.
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“Vocês (produtores rurais) não ficaram em casa, não se acovardaram, nós temos que enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas", disse o presidente. (Veja vídeo abaixo)
“Chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando?”, questiona o presidente do Brasil após o país registrar recorde de mortes por Covid-19 pic.twitter.com/wiFTyVSMH3
— Samuel Pancher (@SamPancher) March 4, 2021
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Bolsonaro chegou a destacar a importância do respeito aos idosos, porém voltou a questionar as medidas de isolamento social e possíveis lockdown que têm sido adotados em algumas cidades do País. "Respeitar, obviamente, os idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades, mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos? A própria bíblia diz, em 365 citações, ela diz: não temas", declarou.
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Sobre a compra de vacinas pelo governo federal, o presidente disse que o governo é responsável e está "fazendo o que é certo". Ele citou a chegada de 20 milhões de imunizantes neste mês e outras 40 milhões de doses em abril. "Nunca nos afastamos de buscar vacinas, mas eu sempre disse uma coisa, elas têm que passar pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", disse.
No entanto, ainda nesta quinta-feira, antes do evento em Goiás, Bolsonaro fez críticas sobre a compra dos imunizantes e afirmou que não há vacinas disponíveis. "Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] 'vai comprar vacina'. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo", declarou.
*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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