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Velório será no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, no Rio de Janeiro | Arquivo pessoal/Redes sociais
A família da publicitária Juliana Marins, que morreu ao cair enquanto fazia uma trilha em um vulcão na Indonésia, confirmou que o velório será nesta sexta-feira (4/7) aberto ao público.
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O velório será no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, cidade onde ela morava.
A cerimônia aberta ao público será das 10h às 12h e a restrita a familiares e amigos das 12h30 às 15h.
Em audiência na tarde desta terça-feira (1º/7) a AGU informou que cumpriria voluntariamente o pedido de nova autópsia no corpo de Juliana.
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A Defensoria Pública da União (DPU) e o governo estadual do Rio de Janeiro fizeram um acordo que prevê nova autópsia no corpo da brasileira Juliana Marins pelo IML Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro, na manhã da quarta-feira (2/7).
Segundo a Defensoria Pública da União, o exame necroscópico deve ser realizado em até seis horas após o desembarque, para preservar eventuais evidências sobre as circunstâncias da morte.
A família da publicitária havia entrado com um pedido na Justiça Federal para ser realizada uma autópsia no corpo da jovem no Brasil.
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O laudo da autópsia feita na Indonésia indica que Juliana sofreu um trauma contundente que causou hemorragia interna e danos a órgãos vitais.
A estimativa é de que ela tenha morrido cerca de 20 minutos após o impacto. O médico legista responsável afirmou ainda que, apesar de uma primeira queda, outras escoriações e fraturas sugerem que ela pode ter sofrido novas quedas no dia seguinte, em razão da inclinação do terreno.
Juliana escorregou e caiu no sábado (21/6) durante uma trilha ao Monte Rinjani. Ela foi encontrada sem vida na terça-feira (24/6) e resgatado na quarta-feira (25/6), após uma operação de busca e resgate que enfrentou dificuldades devido ao mau tempo e ao terreno da região.
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Nas redes sociais, brasileiros criticaram a demora da operação de resgate. Familiares afirmaram que houve negligência e que devem recorrer à Justiça.
Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Manoel Marins, pai de Juliana, relatou falhas na condução do resgate.
Segundo ele, a filha teria sido deixada sozinha pelo guia turístico durante a madrugada, por um período de cerca de 30 minutos. Nesse intervalo, Juliana teria caído do penhasco.
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A brigada de socorro do parque só teria sido acionada horas depois, e a equipe da Basarnas, agência oficial de busca e resgate da Indonésia, chegou ao local somente às 19h do mesmo dia.
Juliana teria sido localizada sem vida somente na manhã de segunda-feira (23/6), por meio de um drone.
Manoel responsabiliza o guia, a empresa de turismo e a administração do parque pela morte da filha. Ele critica a falta de preparo da equipe e afirma que o passeio foi vendido como uma trilha fácil, sem apresentar os riscos reais.
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“O maior culpado é o coordenador do parque, que demorou a acionar o resgate especializado”, afirmou.
O pai ainda destacou que nenhum dos envolvidos reconheceu falhas ou pediu desculpas à família. Segundo ele, o próprio guia admitiu não possuir certificação. “Eles não se sentem culpados em nenhum momento”, concluiu.
Após impasse sobre como o corpo da brasileira seria repatriado, o presidente Lula afirmou na quinta (26/6) que determinou ao Itamaraty que ofereça total apoio à família, incluindo o traslado do corpo ao Brasil.
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