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Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, era estudante de medicina | Reprodução
Novas imagens registradas por câmeras de segurança mostram o momento em que o estudante de medicina, Marco Aurélio Cardenas Acosta, 22 anos, dá um tapa no retrovisor da viatura da Polícia Militar e, em seguida, é perseguido pelos agentes.
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O estudante foi morto com tiro à queima-roupa disparado por um dos policiais militares, na zona sul de São Paulo. A abordagem policial ocorreu em um hotel da rua Cubatão, na Vila Mariana, por volta das 3h.
Nas imagens é possível ver que o estudante passa sem camisa ao lado do veículo, dá um tapa no retrovisor e sai correndo. Após o ocorrido, ele tenta fugir dos soldados Guilherme Augusto e Bruno Carvalho do Prado, que o seguem até o hotel.
Os policiais perseguiram o jovem pelo corredor do hotel e tentaram contê-lo, conforme pode ser visto em vídeo publicado pelo portal g1. Um dos policiais atirou na altura do peito do estudante. Os policiais alegaram que o jovem teria tentado pegar a arma de um deles.
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Após 42 horas da ocorrência, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez a primeira manifestação pública sobre o caso. O anúncio foi feito após ele ser cobrado pela família de Marco Aurélio Cardenas Acosta.
Após a repercussão do caso e pressão da família da vítima, o governador do Estado se pronunciou por meio de rede social:
"Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos", escreveu o governador no X, antigo Twitter.
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O enterro de Marco Aurélio estava previsto para as 16h desta sexta-feira (22/11), na região do Morumbi, zona sul de São Paulo.
A família de Marco Aurélio cobra responsabilização não só dos agentes que atenderam à ocorrência inicialmente.
“É preciso responsabilizar desde os policiais até os agentes que depois não quiseram me dar informações para ajudar meu filho em suas últimas chances. E depois seus superiores, porque agora ninguém nos dá a cara, ninguém nos dá um consolo”, disse o pai da vítima, Julio Cesar Acosta Navarro, ao portal UOL.
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A Secretaria de Segurança Pública (SSP) se pronunciou por meio de nota e afirmou que os policiais estão afastados até a conclusão dos inquéritos que vão apurar o caso.
Uma mulher que acompanhava o estudante de medicina disse, em depoimento, que foi agredida por Marco Aurélio no quarto do hotel antes da chegada da polícia.
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