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Cotidiano

Vigilância Sanitária fecha bar nos Jardins por caso de intoxicação por metanol

Local foi interditado até a conclusão da análise das amostras

Yasmin Gomes

30/09/2025 às 17:40  atualizado em 30/09/2025 às 17:43

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Localizado na alameda Lorena, bar é suspeito de vender bebidas alcoólicas contaminadas com a substância

Localizado na alameda Lorena, bar é suspeito de vender bebidas alcoólicas contaminadas com a substância | João Valério/Governo do Estado de SP

As vigilâncias sanitárias municipal e estadual, com a Polícia Civil, fecharam o bar Ministrão, no bairro Jardins, área nobre de São Paulo, nesta terça-feira (30/9), em uma investigação sobre as intoxicações com metanol.

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O bar, localizado na alameda Lorena, é suspeito de vender bebidas alcoólicas contaminadas com a substância. Veja o momento em que o bar foi lacrado:

O bar foi alvo, nesta segunda (29/9), de operação conjunta entre o Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo e a Polícia Civil que resultou na apreensão de mais de 100 garrafas de destilados.

Segundo as autoridades, o bar foi interditado até a conclusão da análise das amostras.

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Vítimas em São Paulo

Nesta terça-feira (30/9), a Prefeitura de São Paulo confirmou a primeira morte por intoxicação com metanol.

A prefeitura de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, confirmou, nesta segunda-feira (29/9) mais uma morte suspeita por intoxicação com metanol em bebida alcoólica adulterada. Está é a segunda morte no município e a terceira no Estado.

Uma das vítimas é um homem de 54 anos, da região da Mooca/Aricanduva, que apresentou sintomas de intoxicação em 9 de setembro e morreu seis dias depois. A outra vítima é de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

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Outros 22 casos são investigados. Entre eles, foram registrados cinco mortes. Uma delas tem a confirmação oficial de que foi ocasionada pela ingestão de metanol em bebida alcoólica. As outras quatro ainda são investigadas.

O que é metanol?

Também chamado de álcool metílico, o metanol é um biocombustível altamente inflamável. Suas propriedades químicas são semelhantes às do etanol, mas com um nível mais elevado de toxicidade.

Utilizada como solvente em indústrias químicas, a substância também é usada na fabricação de plásticos, na produção de biodiesel e como combustível.

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No corpo humano, o metanol se transforma em substâncias tóxicas que atacam o fígado, os rins, o cérebro e o nervo óptico, podendo causar cegueira, convulsões e morte.

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