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Foi autorizada a redução do volume autorizado de retirada do Sistema Cantareira | Reprodução/Governo de SP
Com chuvas abaixo da média em São Paulo, o governo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, anunciou nesta sexta-feira (24/10) um plano de contingência para o abastecimento de água diante do risco de uma nova crise hídrica na Grande São Paulo.
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No plano, o uso do chamado "volume morto", reserva técnica localizada abaixo do ponto de captação normal dos reservatórios, foi acionado.
Atualmente, o nível das represas está em 28,7% da capacidade total, o menor patamar desde as crises de 2014 e 2015. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a SP Águas anunciaram em agosto a redução do volume autorizado de retirada do Sistema Cantareira.
O termo "volume morto" ganhou fama em 2014 e 2015, quando São Paulo enfrentou uma das crises mais graves.
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A reserva, estimada em cerca de 480 bilhões de litros, fica abaixo das estruturas normais de operação e só pode ser bombeada em situações emergenciais.
Embora garanta abastecimento temporário, o uso dessa água compromete a qualidade do recurso e indica que o sistema chegou ao limite de sua capacidade.
O plano prevê diminuir a pressão da água nos canos por até 16 horas, usar o volume morto das represas e, em caso mais grave, adotar rodízio no abastecimento para evitar falta de água.
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Também foram criadas sete faixas de operação da distribuição da água, que representam etapas graduais de criticidade e orientam quais medidas de contingência serão adotadas em cada cenário. Confira as faixas:
Segundo o governo, as restrições só começam após sete dias seguidos com os reservatórios no mesmo nível. Elas são suspensas após 14 dias consecutivos de melhora no volume de água.
A Grande São Paulo está, atualmente, na faixa 3, com redução da pressão de água por 10 horas.
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O rodízio ou o racionamento de água, medida mais extrema, só poderá ser adotado com a autorização do Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).
Quando alguma das faixas de restrição estiver em vigor, o abastecimento será priorizado para serviços essenciais e domicílios em situação de vulnerabilidade social. Entre os locais que terão fornecimento garantido estão:
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