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Cotidiano

Voos comerciais poderão ser usados para buscar máscaras

Governo federal pode usar até 50 voos comerciais para trazer máscaras da China; ao todo são 240 milhões de máscaras

09/04/2020 às 01:00  atualizado em 09/04/2020 às 10:46

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A medida faz parte de uma ‘operação de guerra’ para trazer, de forma mais rápida, 240 milhões de máscaras

A medida faz parte de uma ‘operação de guerra’ para trazer, de forma mais rápida, 240 milhões de máscaras | Paulo Pinto/Fotos Públicas

O governo federal pode usar até 50 voos comerciais para trazer máscaras da China. A medida faz parte de uma 'operação de guerra' para trazer, de forma mais rápida, as 240 milhões de máscaras que o Ministério da Saúde está comprando dos chineses.

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Poderão ser contratados de 20 a 50 voos em aviões comerciais para buscar os produtos. De acordo com fontes do governo, seriam necessárias de 15 a 20 aeronaves distintas para a operação que, em volume, é considerada a maior compra governamental do exterior da história - são quatro mil metros cúbicos e 960 toneladas. Outra opção seria usar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), mas a avaliação é que as aeronaves da força são menores e demandariam mais voos, o que custaria mais aos cofres públicos. Mesmo em aviões comerciais, os voos poderiam ganhar status de "voo de Estado", o que implicaria em maior segurança e menos burocracia no transporte da carga.

A operação é encabeçada pelo Ministério da Infraestrutura com o envolvimento de vários órgãos, inclusive a Controladoria Geral da União (CGU). A pasta da Infraestrutura já começou a fazer cotações com empresas aéreas. Uma das interessadas é a Latam, que poderá ter preferência, por ser brasileira.

O Itamaraty estuda agora onde seria o melhor local para que as aeronaves façam escalas. Israel, Dubai e Nova Zelândia são os destinos mais prováveis no momento. Os aviões precisam parar para reabastecer, mas a maior dificuldade é que a carga transportada é cobiçada por vários países neste momento e poderia ser interceptada.

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A preocupação aumentou depois de uma carga de respiradores comprada pelo governo da Bahia ter ficado retida em Miami (EUA). O negócio foi cancelado pela empresa fornecedora e a suspeita é que o material tenha sido destinado para uso no país norte-americano.

Por conta disso, os aviões brasileiros devem evitar paradas nos Estados Unidos e também na Europa, que foi fortemente impactada pela pandemia. A expectativa é que cada voo leve cerca de 40 horas. Usualmente, uma carga com esse volume seria transportada por navio, mas isso levaria até 45 dias, um prazo que o governo não pode esperar no momento.

Na última sexta-feira, o governo publicou no Diário Oficial da União o extrato de dispensa de licitação informando a compra de 200 milhões de máscaras cirúrgicas e 40 milhões de máscaras N95 com filtro, no valor de R$ 694,320 milhões.

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