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Não chove de forma significativa desde o início de junho | Divulgação/Governo de SP
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para risco elevado de incêndios florestais em cidades do interior paulista até o próximo domingo (27/7).
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Municípios das regiões de Ribeirão Preto, Barretos, Presidente Prudente, Araçatuba e Franca devem atingir o nível de emergência, o mais alto na escala de risco, conforme indica o Mapa de Risco de Incêndio.
A combinação entre a baixa umidade do ar e a ausência prolongada de chuvas agrava as condições e aumenta o risco de queimadas. Não chove de forma significativa desde o início de junho.
Apesar da previsão de uma frente fria passar pelo estado na sexta-feira (25/7), os efeitos não devem ser sentidos no interior.
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De acordo com o CGE, a situação deve começar a melhorar apenas a partir da segunda-feira (28/7), quando há expectativa de elevação na umidade relativa do ar.
A mudança será provocada pela chegada de ventos mais úmidos vindos do litoral, que também devem contribuir para a redução da temperatura e melhora na qualidade do ar.
Com o cenário de alerta, a Defesa Civil reforça a orientação para que a população evite qualquer prática que possa provocar focos de incêndio. Essas ações, além de ilegais, colocam em risco pessoas, animais e o meio ambiente.
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A recomendação é que, diante de qualquer foco de fogo, o Corpo de Bombeiros seja acionado pelo telefone 193, ou a Defesa Civil pelo número 199. O monitoramento das condições meteorológicas segue sendo feito em tempo real.
Criada em 2023, a Operação SP Sem Fogo já distribuiu 348 veículos e kits de combate a incêndios a municípios prioritários.
Para 2025, estão previstas a contratação de aeronaves para monitoramento e a aquisição, pela primeira vez, de 20 caminhões-pipa.
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A iniciativa é coordenada pelas secretarias estaduais de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Segurança Pública e Defesa Civil, com apoio do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Secretaria de Agricultura e Abastecimento, além de entidades como a Cetesb, o DER e a Fundação Florestal.
As ações da operação ocorrem durante todo o ano e são divididas em fases verde, amarela e vermelha, de acordo com o nível de risco e a necessidade de cada período.
*Sob supervisão de Bruno Hoffmann
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