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Antes da pandemia, as Casas André Luiz costumavam faturar cerca de R$ 700 mil mensais com os bazares | /DIVULGAÇÃO/CASAS ANDRÉ LUIZ
Com o isolamento social, imposto pela pandemia do Covid-19, as Casas André Luiz suspenderam os tradicionais bazares com produtos de doação e passaram a realizar leilões beneficentes.
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Os pregões são diários, sempre às 20h, e costumam ter até 500 itens, com lances iniciais que variam de R$ 10 a R$ 500. É possível encontrar eletrodomésticos, eletroportáteis, artigos de decoração, instrumentos musicais, equipamentos de informática, entre outros.
Na última terça-feira (2), por exemplo, estavam sendo leiloados diversos óculos encontrados nos Achados e Perdidos do aeroporto de Guarulhos. Um par de um modelo Ray Ban, feito na Itália, com caixa, poderia ser adquirido por R$ 225, enquanto um Emilio Pucci, na cor vermelha, estava sendo vendido por R$ 85.
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Para participar do pregão é preciso fazer um cadastro, com informações pessoais e endereço para o envio dos produtos, no site www.queroleiloar.com.br. O dinheiro arrecadado será utilizado no atendimento de pessoas com deficiência.
As Casas André Luiz são uma instituição filantrópica e sem fins lucrativos, localizada em Guarulhos (SP), que atende mais de 1700 pessoas com deficiência intelectual, com ou sem deficiência física associada.
A instituição também faz atendimentos de longa permanência, sendo que, atualmente, há 553 pacientes nesta condição. Com os bazares, a organização costumava faturar cerca de R$ 700 mil mensais, por isso a necessidade dos leilões, cujos valores arrecadados também serão utilizados na compra de materiais para os profissionais de saúde.
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"Estes insumos são de extrema importância para a execução do trabalho dos profissionais da enfermagem. Contudo, a exemplo de máscaras, luvas e álcool gel, eles sofreram um aumento de preço exorbitante", esclarece a instituição, por meio de nota.
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