Concurso para o TJ-SP tem salários superiores a R$ 6 mil

O edital do concurso público para cadastro reserva do cargo de escrevente técnico judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) foi publicado na última sexta-feira (1°/8).

As vagas são voltadas para a comarca da capital paulista e demais regiões que compõem a 1ª Região Administrativa Judiciária, na Grande São Paulo.

As inscrições começam na próxima quarta-feira (13/8) e o salário inicial é de R$ 6.370,14, além de benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-transporte.

Os interessados devem ter ensino médio completo e se inscrever no site da Vunesp até o dia 22 de setembro. A taxa de inscrição é de R$ 81.

Na hora da inscrição, o candidato poderá selecionar a comarca em que deseja trabalhar. No entanto, ele pode ser selecionado para qualquer uma das cidades que pertencem à comarca escolhida.

Circunscrições Judiciárias da Grande São Paulo

• 2ª CJ – São Bernardo do Campo e Diadema
• 3ª CJ – Santo André, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Caetano do Sul
• 4ª CJ – Osasco, Barueri, Carapicuíba, Jandira e Santana de Parnaíba
• 44ª CJ – Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel
• 45ª CJ – Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Poá e Suzano
• 52ª CJ – Itapecerica da Serra, Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapevi, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista

Sobre a prova

A prova será aplicada no dia 7 de dezembro de 2025, na capital. O certame oferece vagas para candidatos de nível médio, com reserva de 5% para pessoas com deficiência, 20% para negros e 3% para indígenas.

Serão duas etapas aplicadas no mesmo dia, no turno da manhã, com duração máxima de cinco horas para ambas etapas.

A primeira fase será a prova objetiva, composta por 70 questões de múltipla escolha, divididas entre:

• língua portuguesa (16);
• conhecimentos em direito (30);
• conhecimentos gerais (24)

Esses conhecimentos gerais incluem atualidades, matemática, informática e raciocínio lógico. Para não ser eliminado, o candidato deve obter pelo menos 50% de acertos no total e atingir o mínimo exigido nos blocos de português e direito.

Já a segunda fase será a prova discursiva, de caráter eliminatório, que consistirá na elaboração de um texto dissertativo-argumentativo valendo 40 pontos.

Para aprovação, será necessário alcançar, no mínimo, 20 pontos na ampla concorrência ou 16 pontos para candidatos negros, indígenas ou com deficiência.

Diferentemente da edição anterior, não haverá prova prática de digitação. Outra mudança que chamou a atenção é que a data das provas coincide com a aplicação da etapa discursiva do Concurso Nacional Unificado (CNU 2025).

As redações serão corrigidas conforme a classificação. Somente os mais bem colocados de cada região terão seus textos avaliados, além de todos os candidatos das cotas que forem habilitados na prova objetiva.

Após as avaliações, haverá procedimentos de heteroidentificação para cotas raciais e perícia biopsicossocial para candidatos com deficiência.