A+

A-

Alternar Contraste

Domingo, 14 Dezembro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Economia

COP1 a COP30: o caminho que moldou o futuro do clima

Evento deve colocar o Brasil como protagonista no financiamento climático

Leonardo Siqueira

29/10/2025 às 22:50

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Durante a COP29, os países não firmaram um acordo com um impacto real para frear o aquecimento global

Durante a COP29, os países não firmaram um acordo com um impacto real para frear o aquecimento global | APEXBRASIL | Divulgação

Entre os dias 10 e 21 de novembro deste ano, o Brasil será o centro das atenções globais ao sediar a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, no Pará.

Continua depois da publicidade

Pela primeira vez realizada na floresta amazônica, a cúpula da maior conferência climática do planeta deve concentrar esforços no financiamento climático, para garantir recursos de países desenvolvidos para que nações em desenvolvimento cumpram as metas de redução de emissões e avancem na transição energética.

O evento deve impulsionar o País como protagonista no combate ao agravamento do efeito estufa. Entenda a seguir o que é esperado para esta edição.

Grandes acordos 

A primeira reunião da COP ocorreu há 30 anos, em Berlim, na Alemanha. Os líderes mundiais concluíram que os esforços anteriores eram insuficientes para reduzir o aquecimento global e criaram o Mandato de Berlim.

Continua depois da publicidade

O documento buscava a redução das emissões de gases de efeito estufa e já mencionava a transição energética. Além disso, foi responsável por dar o pontapé inicial para protocolos mais fortes.

Dois anos depois, em 1997, a COP3 firmou o primeiro grande acordo internacional: o Protocolo de Kyoto. Entre as metas estabelecidas, o acordo previa a redução de 5,2% nas emissões de poluentes em relação a 1990, especialmente para os países industrializados.

Em 2001, durante o governo de George W. Bush, os Estados Unidos decidiram não ratificar o acordo, sob a justificativa de que o cumprimento das metas colocaria em risco o desenvolvimento econômico do país.

Continua depois da publicidade

Paris

Anos depois, em 2015, aconteceu a COP21, na capital francesa. O evento entrou para a história como a conferência mais importante até então, depois que 190 países aprovaram o Acordo de Paris, documento que atualizou as diretrizes do Protocolo de Kyoto.

Nesse novo texto, as nações signatárias se comprometeram a manter o aumento da temperatura global bem abaixo dos 2°C em relação à média do período pré-industrial, buscando se limitar à diferença de 1,5°C.

Apesar do acordo, a ONU afirmou que a meta está “muito longe” de ser cumprida. A entidade alerta que, nesse ritmo, o mundo caminha para um aumento de cerca de 2,5°C até o fim do século, ou seja, somente 1% das emissões serão contidas até 2030. 

Continua depois da publicidade

Os efeitos já são sentidos em todo o planeta. Em 2024, a temperatura média global anual ultrapassou temporariamente 1,5°C acima da média do período pré-industrial, tornando-se o ano mais quente já registrado até então.

Neste ano, ao tomar posse da presidência dos Estados Unidos, Donald Trump retirou o país do Acordo de Paris. 

COP30 

A COP30 deve colocar em destaque o debate sobre financiamento climático. Uma das pautas mais importantes trata da criação de um fundo internacional para que países desenvolvidos contribuam financeiramente com nações em desenvolvimento, ajudando-as a cumprir as metas de redução de emissões e a realizar a transição energética.

Continua depois da publicidade

A expectativa é que esse debate avance, já que a COP29 foi considerada um fracasso por não conseguir firmar um acordo financeiro de impacto. Por isso, o Brasil deve ampliar as discussões sobre financiamento.

Os países em desenvolvimento, especialmente os mais pobres, são os que mais sofrem com os efeitos do aquecimento global e os que menos poluem. Durante a conferência anterior, estudos indicaram que essas nações precisarão de pelo menos US$ 1 trilhão por ano até 2030 vindos das economias ricas.

Veja o histórico das COPs abaixo.
 

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados