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O Procon-SP destacou que o empréstimo consignado segue sendo um dos principais alvos de fraudes | Mikhail Nilov/Pèxels
A diferença nas taxas de juros do empréstimo consignado entre os principais bancos do País pode ultrapassar o dobro, dependendo da instituição e do perfil do consumidor. A conclusão é de um estudo do Procon-SP.
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O levantamento comparou as taxas cobradas para contratos de 12 e 48 meses entre seis bancos que oferecem crédito consignado a servidores públicos, aposentados do INSS e funcionários da iniciativa privada.
Em um empréstimo com 48 parcelas, por exemplo, um trabalhador da iniciativa privada pode pagar juros de 2,66% ao mês em um banco ou 5,39% ao mês em outro.
A variação é de 2,73 pontos percentuais, que representa uma diferença superior a 100%, considerando a taxa de juros mais baixa. A consulta aos bancos foi feita em 10 de outubro.
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O estudo também mostra que as taxas médias subiram em relação à edição de outubro de 2024, especialmente para aposentados do INSS (+0,18 p.p.) e funcionários de empresas privadas (+0,17 p.p.).
O órgão estadual de defesa do consumidor também destacou que o empréstimo consignado segue sendo um dos principais alvos de fraudes, sobretudo contra aposentados e pensionistas do INSS. Muitos consumidores têm relatado descontos indevidos em seus benefícios por contratos que não foram solicitados nem autorizados.
Segundo o órgão, os consumidores devem ficar atentos a propostas que chegam por telefone, aplicativos de mensagens ou redes sociais.
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Para Nilciane Zalpa, assessora técnica do Procon-SP, o crédito consignado é uma modalidade importante e pode ser vantajosa quando contratada de forma consciente.
“Por isso, é essencial que as instituições financeiras forneçam informações claras e contratos acessíveis, sem omitir custos ou dificultar a compreensão do consumidor”, disse a especialista.
Para reduzir riscos e escolher a melhor oferta, o Procon-SP montou um passo a passo que deve ser seguido pelos consumidores:
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