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Economia

Gigante da indústria alimentícia corta 16 mil empregos e ações têm forte alta

Nova gestão busca economia de R$ 20 bilhões até 2027

Thacio Mello

16/10/2025 às 18:30

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Corte envolve 12 mil vagas administrativas e 4 mil na produção e logística

Corte envolve 12 mil vagas administrativas e 4 mil na produção e logística | Marie Hippenmeyer/Nestlé Brasil

O novo presidente da Nestlé, Philipp Navratil, anunciou o corte de 16 mil funcionários. Ele fez o comunicado nesta quinta-feira (16/10), após a divulgação dos resultados trimestrais da empresa. As demissões representam 6% do efetivo total.

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Segundo a companhia, as demissões devem ocorrer ao longo dos próximos dois anos. Cerca de 12 mil dos postos cortados são de caráter administrativo, e outros 4 mil estão nas áreas de fabricação de produtos e na cadeia de suprimentos.

Philipp Navratil, que assumiu o cargo recentemente, substituiu o antigo presidente, Laurent Freixe, que deixou o cargo em setembro após uma investigação interna que apontou um relacionamento mantido por ele com uma subordinada.

Apesar das mudanças na liderança, a Nestlé registrou crescimento orgânico de 3,3% nos primeiros nove meses deste ano. Houve uma queda de 1,9% no faturamento bruto foi atribuída a efeitos cambiais.

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Contudo, o volume de vendas voltou a crescer 1,5% no terceiro trimestre, interrompendo dois trimestres consecutivos de retração.

Reação do mercado

No mercado, as ações do grupo suíço subiram 8%, refletindo positivamente o anúncio das demissões e marcando o melhor desempenho da empresa em 2025. As ações voltaram à cotação de 82 francos suíços, valor que não era registrado desde junho deste ano.

Os investidores estão otimistas com a mudança de liderança da Nestlé, que agora pretende economizar 3 bilhões de francos suíços (mais de R$ 20 bilhões) até o fim de 2027. A meta anterior era de 2,5 bilhões de francos suíços (R$ 17 bilhões).

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Navratil tem mais de 20 anos de experiência na Nestlé e, antes de assumir a liderança do grupo, comandava a Nespresso. O novo CEO indicou que seguirá uma estratégia que envolve corte de gastos e encerramento de negócios considerados ineficientes.

Outro caso trabalhista

Após a destruição da fábrica de Porto-Feliz, no interior de São Paulo, a Toyota ofereceu aos funcionários da unidade a opção da suspensão de seus cargos. 

Com esta medida, os trabalhadores deixaram de prestar serviço a empresa, mas recebem uma quantia parcial de sua remuneração.

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