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Maior companhia de saneamento de SP planeja obra bilionária após compra da Emae

Entre os projetos previstos estão duas estações em São Paulo: uma no Jardim Shangrilá e outra no Jardim Ângela

Hebert Dabanovich

06/10/2025 às 09:20

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Conclusão da transação ainda depende da análise de órgãos

Conclusão da transação ainda depende da análise de órgãos | Divulgação/Governo do Estado

No último sábado (4/10), a maior companhia de saneamento do estado de São Paulo, a Sabesp, concluiu o acordo para adquirir o controle da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) por R$ 1,13 bilhão.

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A operação prevê a compra de 70,1% do capital total da empresa, reforçando a presença da Sabesp nos setores de saneamento e geração de energia. 

O negócio será realizado em duas etapas. A Sabesp comprará 74,9% das ações ordinárias da Emae, pertencentes a Phoenix Água e Energia, por R$ 59,33 cada, e 66,8% das ações preferenciais detidas pela Eletrobras, por R$ 32,07 cada.

A conclusão da transação ainda depende da análise de órgãos reguladores como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). O prazo estimado para avaliação é de 60 dias.

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Em abril de 2023, o Fundo Phoenix, administrado pela gestora Trustee DTVM e ligado ao empresário Nelson Tanure, havia adquirido o controle da Emae em leilão por R$ 1,04 bilhão.

Com a nova aquisição, a Sabesp pretende ampliar o tratamento de água na Grande São Paulo e na Baixada Santista, com a meta de alcançar uma capacidade total de 7 mil litros por segundo.

O plano inclui a construção de novas estações de tratamento de esgoto próximas às represas Billings e Guarapiranga, áreas ainda sob responsabilidade da Emae.

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Entre os projetos previstos estão duas estações em São Paulo: uma no Jardim Shangrilá, com capacidade de até mil litros por segundo, e outra no Jardim Ângela, com capacidade de 2 mil litros por segundo.

A Emae, fundada em 1998 e privatizada em 2024, possui 380 funcionários e potência instalada de 960,8 megawatts. Em 2023, registrou receita líquida de R$ 603,3 milhões e lucro líquido de R$ 150,5 milhões.

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