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Mudança nas regras do Banco Central coloca o Nubank no caminho para virar banco de fato e manter a marca no Brasil | Divulgação/Nubank
Com a determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central (BC), na última quinta-feira (27/11), o Nubank, que arriscava ter de mudar o nome, irá obter licença bancária para se adequar às novas normas. Agora, fintechs e instituições de pagamento sem licença bancária não poderão mais utilizar termos como "banco" ou "bank" no nome.
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O objetivo, conforme a empresa, é obter uma licença bancária no país em 2026, o que poderia ocorrer via solicitação direta ao Banco Central ou com a compra de instituições financeiras que já possuam licença bancária.
Segundo o BC, a resolução que trata de nomenclatura condiciona as instituições a utilizar nome empresarial, nome fantasia, marca, meios de comunicação e até domínio de endereço na internet com termos condizentes com seus ramos de atividade.
A Resolução Conjunta n° 17, de 28 de novembro de 2025, deu prazo de 120 dias para que as instituições afetadas apresentassem um plano de adequação de nomenclatura. O plano deve incluir um cronograma de implementação.
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Com isso, a instituição financeira mais valiosa da América Latina poderá continuar se chamando Nubank no Brasil. Assim, não será necessário mudar o nome para algo como Nu, nome utilizado na Colômbia e no México.
O impacto real disso não afeta o usuário, mas implica no funcionamento da instituição junto aos órgãos reguladores.
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A proposta do BC impede que instituições utilizem termos que indiquem serviços para os quais não têm licença. Por exemplo: uma empresa de cartão de crédito não pode incluir “empréstimo” no nome.
O conglomerado declarou em comunicado que “segue sendo uma fintech, com a mesma missão de sempre, mas agora buscando a quarta licença de operação”.
Hoje, ela tem autorização para atuar como instituição de pagamento, sociedade de crédito e corretora de valores.
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