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Pintura vendida por US$ 54 milhões reacende debate sobre patrimônio cultural mexicano | Frida Kahlo
A pintura "El Sueño" (O Sonho), da artista mexicana Frida Kahlo, foi vendida na noite desta quinta-feira (20/11) por 54 milhões de dólares (R$ 296,2 milhões na cotação atual) em um leilão em Nova Iorque.
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Com esse valor, foi quebrado o recorde da obra de arte criada por uma mulher mais cara já vendida. A casa de leilões não identificou o arrematante.
O valor supera o recorde anterior, que pertencia a “Jimson Weed/White Flower No. 1”, de Georgia O’Keeffe, vendida por US$ 44,4 milhões (R$ 237,5 milhões, no câmbio atual) em 2014.
A pintura mostra Frida Kahlo adormecida, enquanto um esqueleto sorridente envolto em dinamite repousa sobre o dossel de sua cama.
Inicialmente, o quadro foi avaliado entre 40 milhões e 60 milhões de dólares. A venda também quebra o recorde latino-americano de “Diego y Yo” (Diego e Eu), também de Kahlo, leiloado por US$ 34,9 milhões (R$ 186,7 milhões) em 2021.
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A obra vem de uma coleção privada; é um dos poucos trabalhos da artista que se encontravam fora do México. No país, as obras da pintora são declaradas patrimônio artístico.
Os quadros de Frida Kahlo que estão no México não podem ser vendidos para o exterior, independentemente de pertencerem ao patrimônio público ou privado.
Especialistas têm debatido o caráter cultural da venda, e há preocupação de que o quadro, exposto publicamente pela última vez no fim dos anos 1990, possa novamente desaparecer do circuito público.
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Museus de Nova York, Londres e Bruxelas já solicitaram empréstimo da obra para futuras exposições.
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