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Economia

Quase R$ 10 bilhões estão esquecidos em bancos e você pode ter dinheiro a receber

Pedido de devolução pode ser feito diretamente na plataforma

Yasmin Gomes

11/12/2025 às 07:30

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Do total disponível, R$ 7,7 bilhões pertencem a pessoas físicas e R$ 2,2 bilhões a empresas

Do total disponível, R$ 7,7 bilhões pertencem a pessoas físicas e R$ 2,2 bilhões a empresas | José Cruz/Agência Brasil

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (9/12) um novo balanço do Sistema de Valores a Receber (SVR) e revelou que ainda há R$ 9,9 bilhões esquecidos em instituições financeiras, disponíveis para resgate por 48,7 milhões de pessoas físicas e 4,9 milhões de empresas em todo o país.

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A consulta é gratuita e pode ser feita diretamente no site do Banco Central, informando o CPF e a data de nascimento, ou o CNPJ e a data de abertura da empresa.

Quem tem dinheiro para receber e os valores

Do total disponível, R$ 7,7 bilhões pertencem a pessoas físicas e R$ 2,2 bilhões a empresas. A maioria dos beneficiários tem valores baixos para resgatar: cerca de 65% podem sacar até R$ 10.

Outros 26% têm valores entre R$ 10,01 e R$ 100, enquanto 9,8% podem receber entre R$ 100 e R$ 1 mil. Apenas 1,85% dos beneficiários têm valores acima de R$ 1 mil disponíveis.

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Em 2024, o total de valores a receber era de R$ 8,6 bilhões.

Como consultar e pedir o dinheiro

O SVR permite que cidadãos verifiquem se têm valores esquecidos em bancos, consórcios, financeiras e corretoras, inclusive em nome de pessoas falecidas ou empresas já encerradas. Para a consulta inicial, não é necessário login, apenas os dados básicos.

Se houver dinheiro disponível, o pedido de devolução pode ser feito diretamente na plataforma. O serviço é totalmente gratuito.

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Segundo o Banco Central, R$ 12,6 bilhões já foram devolvidos aos beneficiários desde a criação do sistema, sendo cerca de R$ 9,2 bilhões para pessoas físicas.

Apesar de uma leve queda em outubro, quando foram resgatados R$ 388 milhões, o volume de saques segue acima dos níveis registrados no primeiro semestre, o que mostra um interesse contínuo dos brasileiros em recuperar valores esquecidos.

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