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Estimativa é de um aumento que pode chegar a casa dos 10% no cardápio do brasileiro | Tomaz Silva/Agência Brasil
Os restaurantes e bares de São Paulo encarecerão como consequência do tarifaço exercido por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, segundo avaliação da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp).
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As novas medidas foram anunciadas no dia 9 de julho e afetaram todos os produtos brasileiros importados por seu país, com vigência a partir de 1º de agosto de 2025.
Segundo a Fhoresp, o tarifaço exercerá pressão no mercado interno sobre produtos considerados carros-chefes da exportação brasileira, como café, carnes, pescados e suco de laranja.
“Estes alimentos terão toda a cadeia produtiva impactada. O café, por exemplo, pode perder até 30% da sua produção em exportação, o que acarretaria num aumento de até 6% no preço interno. Num possível cenário de recessão econômica, carnes [bovina e suína] e pescados também deverão ter os preços reajustados ao mercado interno para cobrir custos de produção”, explica a entidade em nota.
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A Fhoresp projeta que os impactos nos preços internos aconteçam a médio e a longo prazos sobre o setor de alimentação fora do lar.
Segundo informações da Agência Brasil, a estimativa é de um aumento que pode chegar a casa dos 10% no cardápio do brasileiro.
Além do encarecimento dos restaurantes, o setor de empregos também deverá ser afetado com o tarifaço.
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou neste sábado (26/7), que o estado de São Paulo pode perder até 120 mil empregos.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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