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Economia

Tarifa de embarque sobe em SP e viagens vão ficar mais caras

Novos valores entram em vigor 30 dias após serem divulgados oficialmente pelas operadoras dos aeroportos

Hebert Dabanovich

14/07/2025 às 09:50

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Aplicação dos novos valores só poderá ocorrer 30 dias após a divulgação oficial pelas operadoras dos aeroportos

Aplicação dos novos valores só poderá ocorrer 30 dias após a divulgação oficial pelas operadoras dos aeroportos | Fanijuanha/Freepik

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou o reajuste das tarifas aeroportuárias nos terminais dos aeroportos internacionais de Guarulhos, na Grande São Paulo, e de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo.

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As novas tarifas foram publicadas na edição da última sexta-feira (11/7) do Diário Oficial da União, por meio das portarias n.º 17.407 e 17.408.

O aumento ocorre conforme previsto nos contratos de concessão, como forma de atualização monetária para garantir o equilíbrio econômico-financeiro dos acordos firmados com as concessionárias.

Os novos valores só entram em vigor 30 dias após serem divulgados oficialmente pelas operadoras dos aeroportos.

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Confira abaixo os valores atualizados da tarifa de embarque por passageiro para voos domésticos e internacionais:

Aeroporto Tipo de Embarque Valor atual (R$) Valor reajustado (R$)
Guarulhos Doméstico 31,44 33,64
Guarulhos Internacional 55,65 59,54
Viracopos Doméstico 30,32 31,94
Viracopos Internacional 53,64 56,52

As tarifas aeroportuárias são cobradas das companhias aéreas, dos operadores de aeronaves ou diretamente dos passageiros.

Elas remuneram serviços como embarque, conexão, pouso, permanência de aeronaves, armazenagem e movimentação de cargas nos terminais. 

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A tarifa de embarque é a única paga diretamente pelo passageiro e corresponde ao uso das instalações e serviços oferecidos pelos aeroportos no momento da viagem.

Além do embarque de passageiros, os tetos das tarifas de armazenagem e movimentação de cargas nos dois terminais foram reajustados em aproximadamente 5,4%.

O índice considera a inflação acumulada entre junho de 2024 e junho de 2025, com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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