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Tradicional família paulistana coloca obras centenárias em leilão

Leilão irá disponibilizar cerca de duas mil peças. Entre os itens há obras de arte, livros, móveis, pratas, porcelanas, adquiridos no Brasil e no exterior

Gladys Magalhães

23/06/2023 às 18:15  atualizado em 23/06/2023 às 20:09

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Relógio disponível em leilão teve o mesmo criador do que foi destruído em janeiro em Brasília

Relógio disponível em leilão teve o mesmo criador do que foi destruído em janeiro em Brasília | Divulgação

A tradicional família Silva Prado, descendente de Antônio da Silva Prado, conhecido como Barão de Iguape, realiza entre os dias 26 e 29 de junho, em São Paulo, um leilão de obras centenárias, que estão em posse dos familiares desde 1778, ou por sete gerações. 

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O leilão acontece em pareceria com a plataforma virtual de compra e vendas de obras de arte Blombô e envolve cerca de dois mil itens. Os lances iniciais variam de R$ 550 a R$ 450 mil. O menor valor está sendo pedido por uma garrafa em prata inglesa, enquanto o maior diz respeito a um quadro de Di Cavalcanti (1897-1976), intitulado “Carnaval”, que já fez parte de uma exposição realizada no MASP no ano de 1971.

Além de obras de Di Cavalcanti, os eventos também contarão com quadros de outros artistas, como José Pancetti, Anita Malfatti, Manabu Mabe, entre outros, bem como com livros, móveis, pratas, porcelanas e outras tantas peças adquiridas pelos Silva Prado no Brasil e no exterior.

Entre os lotes, vale destacar um relógio de parede do francês André-Charles Boulle, considerado o mais importante ebanista dos séculos XVII e XVIII, que foi  o marceneiro oficial de Louis XIV e criou, entre outras coisas, o relógio que foi destruído nos atos de vandalismo de janeiro em Brasília.

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De acordo com a leiloeira, o relógio disponível no certame é mais antigo do que o destruído no Palácio do Planalto. O lance inicial da peça, feita em bronze, é de R$ 180 mil.

“As peças já haviam sido doadas a mim por minha mãe, Veridiana da Silva Prado (1944-2023), e há itens que vêm desde o pai de minha tetravó, o Barão de Iguape. Ainda tenho muitas peças, principalmente de valor afetivo, mas acredito que leiloar boa parte desse acervo seja uma oportunidade para que se tenha acesso a peças únicas”, diz Marjory Prado Misasi, herdeira que decidiu leiloar as peças.

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