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Desde a saída do Costa Gold, em 2023, Nog tem aprendido a se reinventar como artista solo | Hebert Dabanovich/Gazeta de S. Paulo
Após mais de uma década de carreira, o rapper paulistano Caio Nog vive um novo ciclo.
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Conhecido por sua trajetória no grupo Costa Gold, o artista agora consolida sua carreira solo com o segundo álbum “Quando os Caminhos se Confundem”, lançado na última semana.
Em entrevista exclusiva ao "Direto da Gazeta", Nog fala sobre superação, liberdade criativa e a responsabilidade de amadurecer diante do público que o viu crescer.
“Esse álbum é sobre recomeço. Quando a gente se perde, precisa voltar às raízes para entender o que é certo e errado”, afirma.
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O novo projeto chega menos de um ano após o lançamento de “Eu, Eu Mesmo & Nog”, seu primeiro trabalho solo, e é resultado de um processo de autoconhecimento.
“O primeiro era um acúmulo de músicas que eu precisava soltar. Esse não, ele nasceu inteiro, com propósito e clareza. É o álbum mais maduro que eu já fiz.”
“Quando os Caminhos se Confundem” marca uma virada artística. Nog deixa de lado a busca por "hits" e aposta em um som voltado à reflexão pessoal e coletiva.
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“Eu fiz esse disco para eternizar, não para alcançar números. É sobre vida, sobre momentos em que a gente precisa parar e se reencontrar”, explica.
As faixas refletem esse amadurecimento e mostram um artista em diálogo consigo mesmo.
“Ultimamente, os sons que eu tenho feito são pra mim mesmo. Mas acredito que muita gente vai se identificar, porque é sobre o que todo mundo sente.”, conta.
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O disco traz colaborações com nomes de peso como Djonga, Salvador da Rima e o nordestino Franco Dessert, além de participações internacionais.
Para Nog, essas parcerias são reflexo da pluralidade do rap atual e da conexão entre diferentes gerações.
“Ter o Djonga no álbum é simbólico. Ele me estendeu a mão num momento crucial. Cada feat representa uma fase, um público, uma visão. Foi tudo natural.", conta.
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Desde a saída do Costa Gold, em 2023, Nog tem aprendido a se reinventar como artista solo.
“Antes, tudo era decidido em grupo. Agora, sou 100%. Isso é libertador, mas também tem um peso. O certo e o errado são só meus”, diz.
Ainda assim, ele reconhece que o grupo foi essencial para sua formação.
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“O Costa foi minha escola. Me ensinou muito sobre processo, sobre parceria. Hoje, eu sigo outro caminho, mas com o mesmo propósito.”, conta.
No fim da entrevista, Nog resume o novo momento com uma frase que ecoa sua maturidade artística.
“A arte é a vida, e a vida é arte. Enquanto eu sentir que ainda tenho algo pra dizer, vou continuar.”
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