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A cantora e empresária Ana Preta | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
A rapper e empresária Ana Preta acaba de lançar o single “Quer passar de ano?”, ao lado de nomes históricos do grupo DMN. A artista agora prepara o lançamento do seu segundo álbum solo, além de ter iniciado estudos para a criação de um festival de hip hop.
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Em entrevista à Gazeta nesta semana, a líder da Apenas Produções contou como aprendeu a liderar também os negócios nos bastidores. A empresa fundada em 2015 comanda as carreiras dela e de Thaíde, seu marido, além de produzir projetos surpreendentes.
“Ser artista no Brasil não é fácil, mas foi o que escolhemos fazer. Precisei aprender de forma autodidata a construir uma empresa. E a fazer o Thaíde parar de perder dinheiro”, contou ela.
Para Ana, criada no Jardim da Conquista, zona leste da cidade, o rap foi fundamental para a construção da identidade paulistana, em música, na moda e em outros símbolos culturais periféricos. “O hip hop não inventou nada, mas reinventou tudo”.
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“O hip hop salva vidas real. Às vezes pareço uma pastora da cultura hip hop”, completou.
Ana Preta acaba de lançar o single em parceria com Markão II e Elly Preto Original, ambos integrantes do lendário grupo DMN, com direito a um videoclipe caprichado.
Segundo ela, a inspiração para a nova música surgiu quando Elly enviou a Ana uma batida inédita. Ao ouvir a obra, a artista imediatamente associou ao clássico do DMN, incorporou um trecho do refrão original e criou rimas.
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“’Quer passar de ano?” nasceu de uma batida que o Elly Preto Original, do DMN, me enviou. Na hora, me remeteu à música Vem Cum Nóizz, produção original de DJ QAP, que marcou muito minha trajetória. Me inspirei nessa referência, usei um trecho do refrão e escrevi uma nova letra. Convidei o Markão II para somar, e ele topou de imediato”, contou a rapper.
Na entrevista, ela explicou que a letra é um desabafo ousado e provocativo sobre pessoas que se inspiram no seu trabalho, mas não dão o devido crédito ou reconhecimento.
Com metáforas, referências ao futebol, provocações e crítica social, a faixa reforça o lugar da artista como voz enérgica e autêntica no rap brasileiro.
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Ana iniciou pelo hip hop como dançarina e, em 2010, resolveu começar a compor e a cantar.
Já foi integrante do grupo As Minas, assistente de palco no programa Manos e Minas e atualmente é CEO da Apenas Produções.
Lançou seu disco de estreia Ana Preta Não Brinca em 2022 e, desde então, segue ativa com novos singles, foi jurada no Canta Comigo (Record TV), fez palestras no WME e promove iniciativas de formação cultural, como o projeto Território Hip Hop. Foca, também, na valorização das mulheres dentro da cultura.
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