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Aos 88 anos, Tom Zé recebe homenagem máxima da cidade de SP

Honraria ao cantor e compositor do sertão baiano foi concedida pelo vereador Nabil Bonduki

Bruno Hoffmann

06/09/2025 às 19:10

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Nabil Bonduki e Tom Zé durante a celebração na Câmara de São Paulo

Nabil Bonduki e Tom Zé durante a celebração na Câmara de São Paulo | Divulgação/Gabinete Nabil Bonduki

O cantor e compositor Tom Zé recebeu na tarde deste sábado (6/9) o Título de Cidadão Paulistano na Câmara Municipal de São Paulo. Essa é a maior honraria da cidade para quem nasceu em outro lugar, já que a Medalha Anchieta é dedicada apenas a naturais da Capital.

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A honraria foi concedida pelo vereador Nabil Bonduki (PT). “Poucos conseguiram expressar tão bem a cidade de São Paulo quanto Tom Zé”, destacou o parlamentar.

Durante a cerimônia, houve a apresentação do bloco Abacaxi de Irará, que sai pelas ruas de Perdizes, na zona oeste, durante o Carnaval para exaltar as canções do artista.

Entre os convidados da festividade estavam o escritor Valter Hugo Mãe, o músico e professor José Miguel Wisnik, a dramaturga Maria Adelaide Amaral, o escritor José Renato Nalini e o sociólogo José de Souza Martins.

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Na sua fala, Tom Zé destacou “as águas de São Paulo” e agradeceu à produtora Neusa Martins, a mulher com quem é casado desde 1971.

Trajetória incomum

Aos 88 anos, o baiano de Irará, no sertão baiano, criou uma das carreiras mais originais da música brasileira, e se destacou por cantar com sensibilidade incomum a maior cidade do País.

Foi na Capital que, em 1968, que recebeu o nome artístico “Tom Zé”, dado por Guilherme Araújo, na época empresário dos músicos Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa.

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No mesmo ano, ganhou o 4º Festival de Música Popular Brasileira com a canção “São São Paulo Meu Amor”.

Foi um dos fundadores do Movimento Tropicalista, com o lançamento do disco “Tropicália ou Panis et circensis”, em parceria com Gilberto Gil, Caetano Veloso e Os Mutantes, banda da Rita Lee no início da carreira.

Depois, lançou álbuns antológicos, mas que demorariam para ser entendidos. O reconhecimento internacional veio no fim dos anos 1990, ao ser redescoberto por David Byrne, que se encantou com o disco “Estudando o Samba”.

A obra de Tom Zé foi, então, celebrada pela crítica global, com destaque em veículos como Rolling Stone e The New York Times, e influenciando novas gerações.

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Em 2024, o artista sofreu um acidente caseiro, e precisou ficar internado. Agora, já está totalmente recuperado.
 

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