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Banda Rota de Seda chega com o EP | Brunno Pacini Ferreira
Nesta sexta-feira (19), a Banda Rota da Seda chega com o EP "Bichos da Seda, Vol 1 (Família)", com quatro faixas que trazem referências do reggae ao rock, formando um arranjo poderoso acompanhada de letras filosóficas e harmonias cativantes. O lançamento sai pela Gava Music.
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O trio, formado por Guglê (Gustavo Luppe) na guitarra, Luiz Gustavo Moniz no baixo e Gian De Luca, também na guitarra e vocais, escolheu como destaque do EP a faixa “Família”, uma narrativa emocional sobre a importância de ter uma rede de apoio familiar. “Podemos seguir um caminho sem medo de sentir”, grita o vocal do single. A canção, assim como todas as outras do projeto, chegará com visualizer no Youtube da banda.
A Banda Rota de Seda incorpora em suas letras o viés crítico acompanhada da maturidade musical de um grupo que ouve muita música e ensaia muito. Um resumo dessa poesia consciente pode ser encontrada na faixa Tempos de Paz: “Contra a praga de concreto/ O rei da Floresta leva a luz do sol/ Onde encontra uma fresta (...) Liberdade e igualdade, se for só pra alguns, amarga”, entoam os versos.
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As canções de "Bichos da Seda, Vol 1 (Família)" ganharam formato final na saída da fase aguda da pandemia, sendo um reflexo da criatividade nascida durante um período de isolamento social. “Em 2022, fizemos a pré-produção e começamos a gravar. Nesse meio tempo, fizemos troca de membros e produtor. Pegamos o trabalho para produzir nós mesmos, gravamos sopro, metais, e deu tudo certo. O resultado está muito bom”, conta Luiz.
No reggae “Despache”, a Banda Rota da Seda invoca o ouvinte para abraçar o bem e a positividade das pessoas que gostam da gente: “Se descubra na dor/ Se cubra de amor/ Porque nada faz sentido sem se ter alguém/ Se cerque de pessoas que te querem bem”. A composição foi a primeira canção autoral do trio, composta por João Candau, antigo integrante do grupo.
“A gente decidiu as músicas que iam entrar no EP entre outras dez. A ‘Despache’, a gente já sabia que queria no disco porque foi a primeira que a gente compôs, assim como ‘Tempos de Paz, Tempos de Guerra’, que é uma letra mais política e conversava com a época de eleição, mas acho que ainda faz muito sentido. Compus essa faixa quando Trump foi eleito em 2017, já observando essa guinada reacionária”, conta Guglê.
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Outra inspiração da pandemia veio via Gian De Luca na canção “Vida Discreta”, onde o vocalista precisou buscar formas de autoconhecimento durante a pandemia da Covid-19. “Eu estava num processo muito doido, aí soltei um improviso em cima de um beat feito pelo João Candau e até soltei um ‘por mais que dizam’, que o pessoal zuou, mas eu mantive na letra por traduzir esse momento de desnorteamento”, explica.
Embora tenham diversas influências, o novo lançamento explora mais o reggae, mas para o futuro da banda, o rótulo não é uma meta para o trio.
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