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Ápice da chuva de meteoros Alpha Capricornídeos será na noite de quarta-feira (30/7) | Олег Мороз/Unsplash
Os brasileiros vão ter a chance de vivenciar dois fenômenos astronômicos nos próximos dias. Duas chuvas de meteoros vão poder ser vistas principalmente na noite de quarta-feira (30/7) e madrugada de quinta-feira (31/7).
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A divulgação é do Observatório Nacional (ON), unidade de pesquisa sediada no Rio de Janeiro e ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O ápice da chuva de meteoros Alpha Capricornídeos será na noite de quarta-feira (30/7). Essa chuva é conhecida por meteoros brilhantes com taxa de cinco meteoros por hora.
A velocidade dos meteoros é de 23 quilômetros por segundo (km/s). A localização é na Constelação de Capricórnio. O melhor horário para visualizar, segundo o ON, é a partir da meia-noite até próximo ao amanhecer.
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Já a chuva Delta Aquáridas do Sul tem o pico esperado para a madrugada de quinta-feira (31/7). Esse fenômeno é caracterizado por uma taxa de 15 a 25 meteoros por hora no momento de pico. A velocidade é bem maior que a Alpha Capricornídeos: 41 km/s.
A localização no céu é na Constelação de Aquário. O melhor horário para visualizar também é a partir da meia-noite até próximo ao amanhecer.
Para aproveitar ao máximo esses eventos astronômicos, o Observatório Nacional sugere procurar locais com céus escuros, longe da poluição luminosa das cidades.
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“Olhe para qualquer lugar no céu, pois os meteoros podem aparecer em qualquer parte, mas focar nas constelações de Capricórnio e Aquário pode aumentar suas chances de observar essas maravilhas celestes”, completa o astrônomo Cicco.
Em um intervalo de apenas alguns meses, os brasileiros poderão vivenciar cinco fenômenos astronômicos distintos.
Segundo a Agência Nacional dos Estados Unidos (Nasa), um meteoro é uma rocha espacial que entra na atmosfera da Terra em altíssima velocidade.
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A fricção com o ar aquece intensamente esse fragmento, fazendo com que ele brilhe e produza o efeito luminoso que chamamos de “estrela-cadente”. O rastro que vemos não é a rocha em si, mas o ar superquente iluminado pela sua passagem.
Chuvas de meteoros acontecem quando a Terra atravessa uma trilha de fragmentos deixados por cometas.
A medida em que esses corpos celestes se aproximam do sol, o calor provoca o rompimento de suas camadas de gelo e poeira, formando nuvens de detritos que ficam espalhadas ao longo de suas órbitas.
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Quando a órbita da Terra cruza essas regiões, acontece o encontro com dezenas, às vezes centenas de meteoroides por hora, dando início ao espetáculo astronômico.
*Sob supervisão de Leonardo Sandre
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