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A cada ano, 9 milhões de pessoas a mais compram em brechós | Divulgação
Não é de hoje que as roupas e objetos usados são uma opção de compra para uma parcela da população. Segundo estudiosos, os primeiros brechós surgiram na Europa e aconteciam em feiras ao ar livre, onde eram chamados de mercados de pulgas, visto que não era incomum encontrar os insetos nas peças. No século XIX, surgiram as primeiras lojas físicas, que se popularizaram no século seguinte, especialmente após as duas guerras mundiais.
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No Brasil, por sua vez, a palavra brechó é consequência da transformação ocorrida em anos da palavra Belchior, que, segundo consta, era como se chamava uma loja de usados no Rio de Janeiro, que acabou virando sinônimo de segunda mão.
Na Europa ou no Brasil, naquela época, o preço baixo era a maior razão para a compra de roupas usadas. Um cenário bem diferente do atual, no qual, a cada ano, 9 milhões de pessoas a mais compram em brechós, mercado que deve ultrapassar o de fast fashion até 2027, segundo projeções do ThredUp, um dos maiores sites especializados em roupas usadas no mundo.
“As compras em brechós estão crescendo, basta ver o número maior de estabelecimentos e feiras que surgiram nos últimos tempos. Há também adesão de celebridades neste tipo de compra, não como opção de economia, mas por opção de filosofia de vida. Isso acaba levando mais pessoas a brechós e bazares”, explica a consultora de moda e imagem Vanessa Barone, dona do brechó online Descomplique.
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OS BENEFÍCIOS DE COMPRAR EM BRECHÓ
Segundo Vanessa, ao comprar em um brechó é possível economizar bastante, já que as peças costumam custar entre 15 e 13 do valor original. Outro ponto positivo é a sustentabilidade, visto que a aquisição contribui para diminuir a produção de lixo, já que muitas peças iriam parar em aterros.
Por fim, há a questão da exclusividade, pois é possível comprar coisas que nem existem mais.
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COMPRA OU VENDA
Antes de comprar, olhe as peças com uma boa luz para observar se há manchas ou algum defeito. Se possível prove, no caso do online, verifique se o brechó garante devolução.
Já quem quer vender uma peça, mas não sabe avaliar se ela é interessante ou não, preste atenção na qualidade, tanto da modelagem como do tecido. Marcas consagradas, avalia Vanessa, costumam ter mais procura, bem como as tendências do momento.
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CONHEÇA ALGUNS
• GATO BRAVO VINTAGE SHOP
Fundado em 2012, o brechó vende Itens únicos com modelagens antigas, tecidos bons, peças de acervo de décadas passadas. É possível encontrar de camisetas simples até vestidos bordados a mão. Uma boa parte do acervo foi comprado no exterior e os preços variam de R$ 20 a R$ 2 mil. O brechó fica na rua Avanhandava, 37 – Bela Vista.
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• DESCOMPLIQUE
Fundado em 2017, com mais de 15 mil seguidores no Instagram, o brechó possui cerca de 700 peças, entre roupas, calçados, bolsas e acessórios. A maior parte do acervo é de peças contemporâneas, com até 10 anos. As peças custam, em média, R$ 50, mas pode haver itens de até R$ 1,5 mil. A curadoria das peças é feita pela própria dona, que analisa design, marca, tamanho e dispensa peças que pareçam desgastadas ou velhas. O brechó vende pelo Instagram e atende com hora marcada em um espaço na Vila Mariana (11-97632-7621).
LA MAISON EST TOMBÉ
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Ativo desde 2003, o brechó possui cerca de 20 mil peças, entre roupas, calçados e acessórios. É possível comprar roupa feminina contemporânea e também masculino e infantil, os dois últimos somente no atacado. A curadoria gira em torno do tecido e os valores variam de R$ 35 a R$ 2,5 mil. O brechó fica na rua Áurea, 335 – Vila Mariana.
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