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Evento, criado em 2014, celebrou a música brasileira reunindo grandes artistas de diferentes gerações | Mariana Ribeiro/Gazeta de S.Paulo
O Memorial da América Latina, na região da Barra Funda, em São Paulo, recebeu a 11ª edição do Coala Festival, evento criado em 2014 que busca celebrar a música brasileira reunindo grandes artistas de diferentes gerações, no último fim de semana (5, 6 e 7/9).
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Com atmosfera acolhedora e recheada de brasilidade, o festival reuniu nomes como Marina Sena, Liniker, Cidade Negra, Tim Bernardes, Nando Reis, Chico Chico, Terno Rei, Cátia de França, BK, Caetano Veloso e muitos outros em um palco localizado atrás da famosa escultura "Mão", de Oscar Niemeyer, que representa as lutas dos povos da América Latina por liberdade, soberania e justiça social.
A Gazeta participou do último dia do evento, que abriu as portas às 13h. Apesar do clima frio e do céu nublado, o público chegou animado para aproveitar as atrações do domingo, que começaram com o show da cantora, compositora e multi-instrumentista Dora Morelenbaum, ex-integrante da banda “Bala Desejo”.
Depois, às 14h50, foi a vez da DJ Tata Ogan, que já gravou com artistas como Tom Zé e Marina Sena, embalar a galera com seu set autoral. Às 15h25, Josyara, Juliana Linhares e a veterana Cátia de França subiram ao palco do Coala.
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Sorridente, a cantora, compositora e escritora paraibana de 78 anos teve sua obra revisitada pelas outras duas artistas, que assumidamente se inspiram nela para suas criações. O trio cantou músicas como “Quem Vai Quem Vem” e “Ensacado”, clássicos de Cátia de França, além de canções como “Balanceiro”, de Juliana Linhares.
Já às 17h05, após o set das DJs do Feminine Hi-Fi, subiram ao palco Anelis Assumpção e Lazzo Matumbi, uma das vozes mais marcantes da música baiana, oriundo do bloco afro Ilê Aiyê.
Em uma união de reggae e samba, a dupla cantou músicas como “14 de maio”, que reflete sobre o dia seguinte à abolição, questionando o que realmente mudou para a população negra, e “Me abraça e me beija”.
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No começo da noite, às 18h45, o rapper carioca BK subiu ao palco e foi recebido por uma verdadeira multidão, que tinha suas músicas na ponta da língua. De surpresa, o também rapper Luccas Carlos apareceu nesta edição e cantou ao lado do amigo.
O encerramento do Coala, às 20h25, ficou por conta de Caetano Veloso, o artista mais esperado pelo público. Vestido de verde e amarelo, aos 83 anos, o baiano entoou um poderoso coro de “sem anistia”, após cantar “Podres Poderes”, acompanhado pela plateia.
Caetano também emocionou a multidão com canções como “Sozinho” e “Você não me ensinou a te esquecer” e fez a galera tirar o pé do chão com os clássicos tropicalistas “Alegria, Alegria” e “Divino Maravilhoso”, encerrando o evento com grande estilo.
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Além dos shows no palco principal, Mateus Aleluia, Thalma de Freitas e Amaro Freitas fizeram uma apresentação intimista no Palco Tim, no Auditório Simón Bolívar.
Para quem queria descansar ou ganhar alguns mimos enquanto esperava seu artista favorito, não faltaram opções. A Natura, por exemplo, uma das maiores apoiadoras do Festival, montou um estande com prêmios como necessaries, bolsas e produtos da marca, além de carrinhos espalhados pelo Memorial nos quais o público podia testar perfumes e retocar a maquiagem.
Já a marca de chás Leão criou um espaço para quem estava a fim de “ficar de boa”, com cadeiras de praia, puffes e guarda-sóis, além de tirar fotos polaroide da galera e presentear a multidão com bucket hats laranjas. A TAP, companhia aérea portuguesa, distribuiu lenços estampados com alguns dos destinos europeus oferecidos pela empresa.
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A Piraquê, famosa marca de bolachas, montou um karaokê onde os cantores anônimos puderam soltar o vozeirão e a Pullman ofereceu bisnaguinhas recheadas para os esfomeados. Essas foram somente algumas das ativações que animaram famílias, grupos de amigos e pessoas de todas as idades durante o evento.
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