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Capital da cerâmica recebe artistas inéditos durante festival de arte milenar

Cunha, no interior de São Paulo, recebe festival até o dia 22 de junho

Monise Souza

18/06/2025 às 19:30

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Evento recebe os ceramistas e mestres Marivaldo Sena da Costa e Família Sant'ana

Evento recebe os ceramistas e mestres Marivaldo Sena da Costa e Família Sant'ana | Divulgação

A cidade de Cunha, no interior de São Paulo, conhecida como a capital nacional da cerâmica, recebe em junho o tradicional Festival da Cerâmica, um dos mais relevantes do calendário, que reúne artistas do Brasil e do exterior.

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Na edição deste ano, evento recebe pela primeira vez os ceramistas Marivaldo Sena da Costa e a Família Sant’ana, de Icoaraci (BelémPA), que trazem produções e saberes da cerâmica amazônica e suas raízes arqueológicas à celebração dos 50 anos da cerâmica de alta temperatura em Cunha.

Cidade de Cunha, no interior de São Paulo, conhecida como a capital nacional da cerâmica, recebe em junho o tradicional Festival da Cerâmica.
Cidade de Cunha, no interior de São Paulo, conhecida como a capital nacional da cerâmica, recebe em junho o tradicional Festival da Cerâmica.
Neste ano, o evento ganha uma nova data e ocorre a partir desde a última sexta-feira (13/6) e vai até o dia 22 de junho.
Neste ano, o evento ganha uma nova data e ocorre a partir desde a última sexta-feira (13/6) e vai até o dia 22 de junho.
Na edição de 2025 o evento recebe, de forma inédita, os ceramistas e mestres Marivaldo Sena da Costa e Família Sant'ana, de Icoaraci, Belém do Pará.
Na edição de 2025 o evento recebe, de forma inédita, os ceramistas e mestres Marivaldo Sena da Costa e Família Sant'ana, de Icoaraci, Belém do Pará.
Festival terá atividades específicas que remetem à história dos primeiros ceramistas que trouxeram as novas técnicas para a cidade.
Festival terá atividades específicas que remetem à história dos primeiros ceramistas que trouxeram as novas técnicas para a cidade.
"Da Mantiqueira à Amazônia: Intercâmbio entre ceramistas de Cunha e Icoaraci" integra a programação junto ao Ateliê Cerâmica Cosmos.
"Da Mantiqueira à Amazônia: Intercâmbio entre ceramistas de Cunha e Icoaraci" integra a programação junto ao Ateliê Cerâmica Cosmos.
Além da exposição de trabalhos, os ceramistas ministrarão workshops, palestras e aulas e marcarão presença em rodas de conversas com o público.
Fotos: Divulgação
Além da exposição de trabalhos, os ceramistas ministrarão workshops, palestras e aulas e marcarão presença em rodas de conversas com o público. Fotos: Divulgação

Neste ano, o evento ganha uma nova data e ocorre desde a última sexta-feira (13/6) e vai até o dia 22 de junho, com uma programação especial em comemoração aos 50 anos do primeiro forno Noborigama na cidade.

Para celebrar esse marco, referência da cultura local, o festival terá atividades que resgatam a história dos ceramistas pioneiros que introduziram técnicas inovadoras em Cunha.

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Nova programação

“Da Mantiqueira à Amazônia: Intercâmbio entre ceramistas de Cunha e Icoaraci” integra a programação junto ao Ateliê Cerâmica Cosmos, do ceramista local Matheus Burger, entre quarta (18/6) e terça (24/6), estendendo-se por dois dias além do encerramento oficial.

Além da exposição de trabalhos, os ceramistas ministrarão workshops, palestras e aulas e participarão de rodas de conversa com o público para troca de saberes, experiências e vivências.

Artistas participantes

O mestre Marivaldo Sena da Costa faz parte da terceira geração de uma família de artesãos - seus pais foram os seus primeiros professores na arte da cerâmica. Com 41 anos de carreira, ele é referência em cerâmica arqueológica amazônica, trabalho que iniciou em 1998.

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As peças estarão em sintonia com o workshop que ele ministrará em dois módulos. No primeiro, com cerca de três horas de duração, será feita a montagem de uma estatueta marajoara com os alunos e no segundo, o grafismo Marajoara entrará em cena, em placas previamente rascunhadas.

A Cerâmica Família Sant'ana é formada por cinco ceramistas que mantêm viva a tradição da arte cerâmica no Distrito de Icoaraci, perpetuando saberes culturais dos povos amazônicos pelos estudos e aplicações de grafismos em produtos inovadores, criativos e autorais.

No festival, apresentarão uma linha de cerâmica utilitária feita no torno e decorada com grafismos típicos de Icoaraci, inspirados em peças arqueológicas das culturas Marajoara, Tapajônica e Maracá.

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