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Conhecido como Maria Fumaça Campinas, o passeio tem várias modalidades | Divulgação/Prefeitura de Campinas
O transporte ferroviário era um dos mais comuns no Brasil no início do século 20. Conhecido como "Trem da Morte", o comboio que ia do interior de São Paulo a Bolívia, foi transformado e agora é atração turística no passeio entre Campinas e Jaguariúna, no interior da Capital.
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Conhecido como Maria Fumaça Campinas, o passeio tem várias modalidades. A experiência completa tem 3h30 de duração e um percurso de 25 km, mas existem outros roteiros mais curtos e com diferentes atrativos. Por isso, os preços variam de R$ 40 a R$ 500.
Os ingressos podem ser adquiridos no site ou com 45 minutos de antecedência do horário do passeio em uma das estações: a Estação Anhumas em Campinas (Avenida Doutor Antônio Duarte Conceição, 1501) ou a Estação Jaguariúna no município homônimo (Avenida Jaguary, 600).
Algumas rotas utilizavam carros fabricados no próprio país, como o trem que partia de Bauru, no interior de São Paulo, e seguia até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, da década de 1950.
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Na parte brasileira, ele era conhecido como “Trem do Pantanal” por percorrer o interior do Mato Grosso do Sul. Ao atravessar a fronteira boliviana, porém, ele ganhava o apelido de “Trem da Morte”.
A fama se devia a dois motivos principais. O primeiro estava relacionado à morte de trabalhadores que atuaram na construção da ferrovia, devido a dificuldades estruturais.
O segundo está ligado a casos que aconteceram quando o trem já estava em operação: além da precariedade técnica que levou a acidentes e descarrilamentos, a falta de cuidados sanitários favoreceu a disseminação de doenças como cólera e febre-amarela nas viagens.
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Com a substituição dos carros, os clássicos vagões de madeira construídos no início do século passado foram desativados e ficaram anos parados até a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) iniciar o passeio, e conseguir a concessão de alguns desses vagões para um processo de restauro.
Tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas, os carros tiveram toda a estrutura recuperada e ganharam uma nova pintura, preservando as suas características originais. Desde julho de 2025, nove deles agora estão em funcionamento e podem ser desfrutados pelos visitantes.
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