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São Geraldo é uma das maiores indústrias de bebidas do Ceará | Divulgação/São Geraldo
A trajetória da Cajuína São Geraldo é, ao mesmo tempo, a história de uma família e o retrato do desenvolvimento do Cariri cearense.
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Nascida em Juazeiro do Norte, a marca que hoje é sinônimo de identidade nordestina começou de forma modesta, como uma pequena fábrica de vinhos artesanais produzidos a partir de frutas típicas da região, entre elas, caju, jurubeba e jenipapo.
Com o tempo, a empresa mudaria de mãos e de destino.
O comerciante Luciano Teófilo de Melo vendeu o negócio ao então funcionário José Amâncio de Souza, que, dois anos depois, se tornaria dono da fábrica e protagonista de uma das histórias empresariais mais emblemáticas do interior cearense.
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As décadas de 1950 e 1960 marcaram o início da modernização.
José Amâncio incorporou os irmãos à gestão e investiu em novos equipamentos, abrindo caminho para o salto que viria nos anos 1970, quando a chegada da energia elétrica a Juazeiro do Norte impulsionou a criação do refrigerante de caju São Geraldo.
Com suco natural da fruta e sabor inconfundível, o produto rapidamente conquistou o paladar cearense, atravessou fronteiras e passou a representar o sabor autêntico do Nordeste.
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Em 1976, com a entrada dos irmãos Francisco e Tarcila Sousa na sociedade, a empresa se consolidou sob o nome Cajuína São Geraldo Ltda., consolidando uma marca que unia tradição e empreendedorismo.
Hoje, a São Geraldo é uma das maiores indústrias de bebidas do Ceará.
Seu parque fabril, com mais de 33 mil metros quadrados em Juazeiro do Norte, abastece um centro de distribuição em Maracanaú e sustenta uma cadeia produtiva que emprega cerca de 800 colaboradores diretos e milhares de trabalhadores indiretos.
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Mais do que uma empresa, a marca se tornou patrimônio cultural e turístico do Cariri.
Suas instalações recebem visitantes de todo o País, curiosos para conhecer o processo de fabricação e degustar a tradicional cajuína.
O sucesso, no entanto, não se limita à nostalgia: a São Geraldo se reinventa constantemente, investindo em tecnologia e inovação.
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Nos últimos anos, a empresa diversificou sua linha de produtos e embalagens.
Desde dezembro de 2023, a São Geraldo passou a comercializar latas de 350 ml, ampliando sua presença em restaurantes e pontos de venda urbanos.
A estratégia reforça o posicionamento da marca, que segue com o slogan “O sabor do Nordeste”.
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A produção cresceu 21% em 2024, alcançando 80 milhões de litros de refrigerantes.
A expansão mira especialmente o mercado pernambucano, o maior consumidor regional de bebidas gaseificadas, e consolida a marca entre as cinco mais vendidas do Nordeste, segundo a Scanntech.
Além do Ceará, o refrigerante já tem presença em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, levando o gosto da terra natal a milhares de nordestinos espalhados pelo país.
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A essência da São Geraldo continua sendo o caju nordestino.
O fruto é fornecido por produtores do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, em um modelo de parceria que envolve 169 agricultores associados.
A empresa oferece suporte técnico e incentiva práticas agrícolas sustentáveis, fortalecendo a economia local e reduzindo impactos ambientais.
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Esse compromisso vai além da produção. Da colheita ao envase, todas as etapas seguem rigorosos padrões de qualidade e responsabilidade ambiental.
A meta é crescer sem romper o vínculo com as origens, algo que, para a São Geraldo, é parte indissociável de seu sucesso.
Com mais de sete décadas de história, a Cajuína São Geraldo mantém o equilíbrio entre tradição e modernidade.
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A empresa que nasceu no sertão cearense se tornou símbolo de empreendedorismo, sabor e identidade regional, levando o Nordeste engarrafado para o resto do país.
Mais do que um refrigerante, a São Geraldo é um capítulo vivo da cultura nordestina, uma combinação rara de memória, inovação e pertencimento.
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