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Peça gratuita 'Coyote' invade cidade, transforma vidas e questiona o futuro

Espetáculo propõe discussão sobre consequências danosas do capitalismo e da devastação do meio ambiente

Mari Ribeiro

05/10/2025 às 22:00

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Ingressos para 'Coyote' são gratuitos

Ingressos para 'Coyote' são gratuitos | Victor Pollak/Divulgação

Diante de uma sociedade hiper conectada e cada vez mais predatória, o espetáculo “Coyote”, do renomado autor escocês Eric Coble, propõe uma discussão sobre as consequências danosas do capitalismo e da devastação do meio ambiente para a saúde física e mental das pessoas.

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Em uma sociedade hiperconectada e cada vez mais predatória, o espetáculo 'Coyote' propõe uma discussão sobre as consequências danosas do capitalismo e da devastação do meio ambiente.
Em uma sociedade hiperconectada e cada vez mais predatória, o espetáculo 'Coyote' propõe uma discussão sobre as consequências danosas do capitalismo e da devastação do meio ambiente.
Inédita no País, a peça acaba de ganhar uma versão brasileira, com temporada marcada para estrear no dia 16 de outubro, no TUSP Butantã, em São Paulo. 
Inédita no País, a peça acaba de ganhar uma versão brasileira, com temporada marcada para estrear no dia 16 de outubro, no TUSP Butantã, em São Paulo. 
Dirigida e interpretada por Karen Coelho e Rodrigo Pandolfo, a montagem, com ingressos gratuitos, ficará em cartaz no teatro até 9 de novembro.
Dirigida e interpretada por Karen Coelho e Rodrigo Pandolfo, a montagem, com ingressos gratuitos, ficará em cartaz no teatro até 9 de novembro.
No espetáculo, dois jovens solitários em uma grande metrópole narram como tiveram suas vidas profundamente transformadas após a misteriosa aparição de um animal selvagem na escadaria do prédio onde vivem.
No espetáculo, dois jovens solitários em uma grande metrópole narram como tiveram suas vidas profundamente transformadas após a misteriosa aparição de um animal selvagem na escadaria do prédio onde vivem.
Com tom surrealista, o texto provoca uma reflexão sobre a necessidade de criação de um novo mundo, no qual animais selvagens possam ocupar novamente seu lugar entre os humanos. Fotos: Victor Pollak
Com tom surrealista, o texto provoca uma reflexão sobre a necessidade de criação de um novo mundo, no qual animais selvagens possam ocupar novamente seu lugar entre os humanos. Fotos: Victor Pollak

Inédita no País, a peça acaba de ganhar uma versão brasileira, com temporada marcada para estrear na quinta-feira (16/10), no TUSP Butantã, em São Paulo. 

Dirigida e interpretada por Karen Coelho e Rodrigo Pandolfo, a montagem, com ingressos gratuitos, ficará em cartaz no teatro até 9 de novembro, e terá sessões de quarta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 18h.

Detalhes da história 

No espetáculo, dois jovens solitários em uma grande metrópole narram como tiveram suas vidas profundamente transformadas após a misteriosa aparição de um animal selvagem na escadaria do prédio onde vivem.

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Sem qualquer entusiasmo, Melinda trabalha durante a madrugada em uma fábrica de impressão e segue sua rotina mecânica e sem muita interação social. Já Tony está desempregado e desiludido, mal consegue arcar com as contas da casa e questiona sua motivação para viver.

Certa madrugada, os dois vizinhos avistam, a partir de diferentes pontos de vista, um coiote na escadaria do prédio e ficam absolutamente fascinados.

Eles esperam noite após noite que o animal apareça novamente até que, alguns dias depois, Tony observa Melinda levando carne crua para o visitante. A partir de então, eles se tornam cúmplices e parceiros dessa experiência tão peculiar, enquanto tentam compreender por que um animal selvagem estaria invadindo a área urbana.

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A montagem

Com tom surrealista, o texto provoca uma reflexão sobre a necessidade de criação de um novo mundo, no qual animais selvagens possam ocupar novamente seu lugar entre os humanos.

"Coyote nos traz questionamentos a respeito da direção que esse sistema tem nos conduzido. O texto aborda de forma fabular, com comicidade e leveza, temas urgentes pro nosso tempo. O que estamos fazendo, ao longo da evolução humana, é justamente nos afastar da natureza. E as consequências disso são devastadoras, tanto pro meio ambiente, quanto pra nossa saúde física e mental", comenta a atriz e codiretora Karen Coelho.

A peça ainda convida o público a pensar sobre a solidão, como acrescenta Rodrigo Pandolfo: “Preso em seu quadrado, o indivíduo deixa de alimentar a sua melhor possibilidade de cura: a relação com os outros. O individualismo tem imperado de tal forma que talvez seja mais fácil trocar afeto com um cão, um gato ou um coiote. E quem sabe eles, os animais, sejam os mensageiros da mudança que precisamos realizar?”

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Segundo a dupla, “Coyote” é uma peça repleta de elementos característicos do realismo fantástico, com potencial de divertir e também de sensibilizar o público para a urgência de aprimorar a relação do homem com a natureza.

Para quem gosta de peças de teatro, não deixe de conferir: Cláudia Raia emociona e diverte ao mostrar o lado nunca visto da menopausa.

Serviço

Coyote”, de Eric Coble, com Karen Coelho e Rodrigo Pandolfo
Quando? De 16 de outubro a 9 de novembro; quartas a sábados, às 20h; domingos, às 18h.
Onde? TUSP Butantã - Rua do Anfiteatro, 109, Butantã, São Paulo
Duração: 70 minutos
Quanto? Ingressos gratuitos; reservas por meio da plataforma Sympla

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