Documentário expõe tragédia que transformou Titanic em atração mortal

O documentário "Titã: O Desastre da OceanGate" reconstitui os últimos dias antes da implosão do submarino que matou 5 pessoas em 2023, revelando como o CEO Stockton Rush ignorou alertas técnicos para transformar o Titanic em atração turística, enquanto ex-funcionários o acusam de psicopatia e busca frenética por fama.

A produção explora a mente do bilionário, que, segundo a sinopse do documentário, tinha uma “busca frenética por transformar as imersões oceânicas em uma atração turística, a qualquer custo”,

Por meio de entrevistas reveladoras, áudios de Rush e gravações dos primeiros anos da empresa, o documentário mostra os desafios de engenharia, os dilemas morais e as decisões absurdas que resultaram na tragédia.

Dirigido por Mark Monroe, "Titã: o desastre da OceanGate" estará disponível na Netflix a partir de 11 de julho.

Relembre o caso

Em 18 de junho de 2023, o submersível Titan, operado pela empresa OceanGate, desapareceu nas profundezas do Oceano Atlântico enquanto realizava uma missão para explorar os destroços do Titanic.

O navio de apoio ao submersível, o MV Polar Prince, perdeu contato com o Titan pouco mais de uma hora e meia após o início da descida.

Em 22 de junho, foi encontrado um campo de destroços a cerca de 500 metros do Titanic, confirmando a morte dos cinco tripulantes, entre eles, Stockton Rush, CEO da OceanGate, retratado no documentário como o principal responsável pelo acidente.

Os passageiros morreram instantaneamente em uma implosão causada pela pressão a mais de três quilômetros de profundidade no Oceano Atlântico.

O Titan foi lançado da costa de Newfoundland após já ter completado uma série de missões aos destroços do Titanic. Acompanharam Rush na expedição: Hamish Harding, piloto e empresário britânico; Paul-Henri Nargeolet, explorador francês das profundezas oceânicas; Shazada Dawood, empresário anglo-paquistanês; e Suleman Dawood, seu filho de 19 anos.