Drama recém-chegado à Max debate amor, interesse e escolhas pessoais

Em 2023, a cineasta, dramaturga e roteirista canadense Celine Song conquistou o mundo com o seu primeiro longa-metragem, “Vidas Passadas”, indicado ao Oscar de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original.

Com um olhar sensível e bastante compreensivo (quase filosófico) sobre as relações humanas e suas nuances, Celine Song é uma voz promissora dentre a nova geração de cineastas que surgiu nos últimos anos.

O seu trabalho mais recente, “Amores Materialistas” (2025), é mais uma prova de que seus filmes não são feitos apenas para serem vistos, mas buscam levantar discussões e incomodar o espectador – mesmo que isso não agrade a todos.

Conheça a história de Amores Materialistas

Já disponível no serviço de streaming da HBO Max, “Amores Materialistas” conta a história de Lucy (Dakota Johnson), uma mulher na casa dos 30 anos que trabalha como casamenteira em uma das empresas mais requisitadas pela elite de Nova York. Seus clientes desejam encontrar um amor, mas desde que ele tenha uma boa aparência, salário e seja alto.

Assim, ao compreender que as relações amorosas não passam de transações comerciais, Lucy desenvolve uma visão estratégica do negócio e consegue uma alta taxa de sucesso em seus enlaces, tornando-a uma das funcionárias mais requisitadas.

Porém, esse pragmatismo que lhe garante o sucesso na indústria de casamentos é o mesmo que a faz acreditar que, ou morrerá sozinha, ou se casará com um homem rico. Eventualmente, esse homem aparece na figura de Harry (Pedro Pascal), um milionário alto e bonito que conhece na festa de casamento de uma de suas clientes.

Na mesma noite, a protagonista reencontra com seu ex-namorado, John (Chris Evans), um aspirante a ator que está trabalhando de garçom na festa e vive fazendo “bicos” para sobreviver. O encontro com esses dois personagens irá fazer com que a protagonista questione o verdadeiro valor de um relacionamento e como o amor entra nessa equação.