Érico Moreira reforça sua sensibilidade poética no single "Meu Farol"

Érico Moreira lançou seu novo single e clipe de ‘Meu Farol’, faixa que chegou em todas as plataformas de áudio digitais nesta quinta-feira (27).

Com o cuidado que é peculiar a um indicado ao Grammy Latino, o compositor brasileiro radicado em Barcelona segue fazendo de seus lançamentos pequenos libelos de acolhimento ao ouvinte. Desta vez o dedilhar certeiro e cuidadoso de seu violão ganham o acompanhamento precioso do D’Acuerdo String Quartet, quarteto de cordas composto João Silva no primeiro violino, Luis Masacaro no segundo violino, Felipe Escalada na viola e Uri Catalá no violoncelo.

A canção, que evoca um pouco do consagrado compositor mineiro Beto Guedes, surgiu em um momento de dificuldade para Érico. “Meu Farol é uma canção que eu compus em um dos momentos mais difíceis da minha vida. Eu estava no Brasil e estava no meio de uma separação de uma relação de 11 anos. Estava muito, mas muito fragilizado e a música foi o meu porto seguro. Tanto é que compus 5 músicas em um mês, o que pra mim foi um recorde”, revela o cantor, produtor e compositor.

Como forma de aquecer o ouvinte, Érico postou um trecho da faixa em suas redes sociais e o feedback foi prova de que quando se compõe com verdade, o público sente. Transmutar um momento de angústia e dor em beleza serviu ao artista, mas também servirá ao público. “Estou passando por uma fase delicada nessa página da minha vida, e essa música me fez chorar fazendo uma lavagem interna. Chorei muito, escutei diversas vezes pelo youtube hoje cedo e me senti mais levinha depois”, compartilhou uma seguidora.

“Meu Farol” chega três meses após o lançamento da ótima “Aguamarina”, canção guiada por instrumentação jazzística com influências de MPB. O novo single abraça o apoio das cordas para reforçar a sensação de isolamento necessário para recuperação emocional, mostrando que Érico pensa cuidadosamente neste casamento entre melodia, harmonia e texto.

“Eu realmente acredito que o papel da música é algo que vai muito além de entretenimento. A música pode ser usada para entreter, mas pra mim, a música é essencialmente algo espiritual. Tem o poder de curar, de transformar a gente por dentro e nos conectar com algo muito maior, que lá no fundo todos sabemos que existe, conclui o cantor.