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Elenco da peça 'O Filho Pródigo', de Lúcio Cardoso | Escola de Artes Célia Helena/Divulgação
A Escola Superior de Artes Célia Helena, por meio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI), promoveu o evento “Poéticas Pretas: 81 anos do Teatro Experimental do Negro”, na última quinta-feira (23/10), em São Paulo.
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Com reflexão sobre o legado do Teatro Experimental do Negro (TEN), criado por Abdias Nascimento, e sua influência nas artes cênicas contemporâneas, a iniciativa reafirmou o compromisso institucional do Célia Helena, uma das escolas de teatro mais prestigiadas do Brasil, com a diversidade, a equidade e a valorização das expressões afro-brasileiras.
A programação, totalmente gratuita e aberta ao público, reuniu artistas, cineastas e performers em torno de práticas que revisitaram e atualizaram a potência política e estética do TEN.
O evento incluiu ainda a exibição do filme “Firmina”, de Izah Neiva, seguido de conversa com a diretora; a performance “Sortilégio Hip Hop”, de Victor Vaz e Coletivo, que aproxima a obra de Abdias das linguagens urbanas; o experimento cênico “Espelhamento”, de Jamile Guedes; e intervenções de Diego Macedo e Rebô Izaias, que exploraram o corpo negro como lugar de memória, resistência e criação.
Com curadoria e mediação do NEABI/ESCH, Poéticas Pretas se consolidou como um espaço de intercâmbio entre arte, educação e pensamento crítico, promovendo a formação humanista de novos atores e um debate sobre as identidades plurais que compõem o País.
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