Ex-presidiários brilham em filme do Oscar que revela o poder transformador da arte

Um dos grandes destaques do Oscar de 2025, o filme “Sing Sing” foi indicado a três categorias, incluindo Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Canção Original, e conquistou o público com uma história emocionante.

Baseado em fatos reais, o filme conta como a arte consegue curar as pessoas de traumas profundos, mesmo em lugares tão hostis como uma prisão de segurança máxima.

Apesar de já ter saído de cartaz nos cinemas brasileiros, “Sing Sing” estreou na plataforma de streaming da Amazon Prime Video no dia 30 de abril, onde o filme pode ser comprado por R$ 39,90 ou alugado por R$ 14,90.

“Sing Sing” tem como protagonista Divine G (Colman Domingo), um homem preso há anos por um crime que jura não ter cometido.

Enquanto espera pela audiência que o permita sair da prisão, o detento encontra refúgio na biblioteca da penitenciária, onde estuda Direito.

Já tendo um contato anterior com o universo artístico, terminado precocemente por ter sofrido muito preconceito quando mais novo, Divine toma conhecimento de um grupo de teatro dentro da prisão e decide se juntar a eles.

Ao lado de outros detentos, o protagonista interpreta peças de Shakespeare e redescobre sua veia artística e criativa.

Um dia, Divine convida o preso Clarence (Clarence Maclin), recém-chegado à prisão, para o grupo de teatro.

Com uma personalidade quase oposta ao do protagonista, o novato é cauteloso e desconfiado, o que desafia os outros integrantes a superarem suas próprias barreiras emocionais e explorarem a arte como forma de expressão.

Com a ajuda do professor voluntário Brent Buell (Paul Raci), os detentos criam a própria peça de teatro e passam a enxergar um futuro com mais esperança de que suas vidas serão melhores depois da penitenciária.

Um aspecto interessante de “Sing Sing” é que a maioria dos atores que interpreta os detentos no filme são ex-condenados que participaram do programa de teatro nas prisões norte-americanas.

Assista ao trailer: