Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Nessa nova roupagem, o ator guatemalense Oscar Isaac interpreta Victor Frankenstein, um cientista brilhante, egocêntrico e obcecado pela ideia de recriar a vida | Divulgação
O cineasta mexicano Guilherme del Toro possui um declarado fascínio por monstros e criaturas incompreendidas.
Continua depois da publicidade
Em diversos dos seus filmes, como “O Labirinto do Fauno” (2006) e “A Forma Da Água”, é possível perceber o olhar tênue do cineasta para os rejeitados, denunciando que, normalmente, os monstros de verdade não são aqueles que possuem uma aparência diferente ou falam uma língua desconhecida.
Nesse sentido, quando Del Toro se propõe a adaptar um clássico do terror como “Frankenstein”, o espectador tem todos os motivos para se animar.
Produção original da Netflix, com quem o cineasta já colaborou anteriormente na animação vencedora do Oscar “Pinóquio” (2022), o longa será lançado nesta sexta-feira (7/11), após estrear como um dos destaques do Festival de Cinema de Veneza.
Continua depois da publicidade
Nessa nova roupagem, o ator guatemalense Oscar Isaac interpreta Victor Frankenstein, um cientista brilhante, egocêntrico e obcecado pela ideia de recriar a vida. Essa fixação faz com que ele passe os dias isolado em seu laboratório, se dedicando aos estudos e uma série de experimentos audaciosos.
Eventualmente, um deles dá certo e Victor consegue a façanha de criar uma criatura (Jacob Elordi) formada por restos mortais de cadáveres, que possui consciência e sensibilidade.
Apesar de finalmente realizar sua maior ambição científica, a chegada da criatura monstruosa se tornará a ruína de seu próprio criador. Horrorizado pela aparência de sua criação, Victor se arrepende do experimento e o rejeita, assim como o restante da sociedade.
Continua depois da publicidade
Tomada pelos sentimentos de raiva e abandono, a criatura irá buscar vingança contra Victor, em uma jornada de vida ou morte.
Visualmente exuberante, o “Frankenstein” de Del Toro foi filmado em cenários reais e tem como proposta questionar o que é ser humano, mostrando que, mesmo dois séculos depois, a obra literária de Mary Shelley se mantém relevante como crítica social.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade