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Realizada pelo Instituto Camila e Luiz Taliberti, exposição é uma das diversas ações que jogam luz nos 5 anos da tragédia, por justiça e em memória das vítimas
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Exposição é composta por trabalhos de dez artistas visuais mulheres que tratam do tema mineração e seus impactos na sociedade e meio ambiente. | Divulgação/Viviane Najar
Em 25 de janeiro de 2019, 272 pessoas perderam a vida em um dos maiores desastres socioambientais da mineração do país. Para marcar os cinco anos da tragédia de Brumadinho, o Instituto Camila e Luiz Taliberti, criado em homenagem aos irmãos que dão nome à iniciativa e foram vítimas fatais do rompimento da barragem, promove a exposição ‘Paisagens Mineradas’.
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Com a curadoria do Instituto Camila e Luiz Taliberti (ICLT) e da artista e pesquisadora Isadora Canela, a exposição é composta por trabalhos de dez artistas visuais mulheres que tratam do tema mineração e seus impactos na sociedade e meio ambiente.
São fotografias, gravuras, esculturas, vídeos e instalações artísticas que levam à reflexão sobre o histórico da mineração no Brasil bem como seu caráter inerentemente danoso à natureza e às pessoas. Participam da exposição: Beá Meira, Julia Pontés, coletivo Kujỹ Ete Marytykwa'awa, Isadora Canela, Isis Medeiros, Lis Haddad, Luana Vitra, Mari de Sá, Shirley Krenak e Silvia Noronha.
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"Num planeta em colapso, com crises ambientais e climáticas de escalas geológicas, pensar em um futuro possível é olhar para baixo, repensar as raízes das estruturas, o que a sustenta está abaixo do solo e, assim, coletivamente semear vida onde hoje se apresenta um imenso vazio de morte", explica Isadora Canela.
No final de semana de abertura da exposição (20 e 21 de janeiro), haverá uma programação especial que inclui a exibição dos filmes ‘A Ilusão da Abundância’ e ‘Ode ao Choro’, visita guiada pelas artistas e rodas de conversa nos temas ‘A propaganda na era do greenwashing’ e ‘Tragédia e Poética’.
Participam das rodas a artista Shirley Krenak, Carla Amaral e Time i Assurini do instituto Janeraka, a fotojornalista Isis Medeiros e o artivista Mundano. Também está confirmada a instalação-performance ‘Evocação ao Rio’, de Lis Haddad, em que a artista inscreve com linha e agulha os nomes das 291 vítimas das tragédias de Mariana (MG) e Brumadinho (MG) em um tecido de 124m.
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“Entendemos a arte como um poderoso instrumento de diálogo e reflexão. Com essa exposição, a ideia é proporcionar uma imersão na temática da mineração e incentivar um olhar crítico em relação a essa atividade econômica que já fez centenas de vítimas no Brasil e no mundo”, finaliza Helena Taliberti, mãe de duas das vítimas fatais de Brumadinho e presidente do ICLT.
Serviço:
Exposição Paisagens Mineradas Gratuito
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Data: 20/01 a 25/02
Programação de abertura: 20 e 21/01
Local: Matilha Cultural - R. Rego Freitas, 542 - República, São Paulo
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