Filme expõe sociedade futurista com humanos descartáveis

Seis anos após ter feito história com a vitória de “Parasita” (2019) na categoria de Melhor Filme no Oscar, o diretor sul-coreano Bong Joon Ho retornou para às salas de cinema com o lançamento do filme “Mickey 17” (2025).

Protagonizado por Robert Pattinson, o longa é uma interessante mistura de ficção científica com uma sátira política que adapta o livro “Mickey 7”, lançado em 2022 pelo escritor norte-americano Edward Ashton.

O filme já se encontra disponível no serviço de streaming da Max e para aluguel ou compra na Amazon Prime Video, na Apple TV e no Google Play Filmes.

Conheça a história de Mickey 17

Ambientado em algum momento no futuro, o longa traz Pattinson como Mickey Barnes, um homem normal que decide abrir um negócio com o amigo Timo (Steven Yeun).

Porém, os planos dão muito errado e Mickey acaba adquirindo uma dívida enorme com um agiota. Desesperado, o protagonista não vê outra saída a não ser sair da Terra e entrar em uma expedição colonizadora de um planeta distante, comandada pelo político Kenneth Marshall (Mark Ruffalo) e sua esposa Ylfa (Toni Collette).

No impulso, Mickey acaba não lendo direito as cláusulas do contrato e embarca na classe dos “descartáveis”.

Esse grupo, do qual o protagonista faz parte, nada mais é do que um conjunto de pessoas colocadas para fazerem diversos testes perigosos que sempre terminam com as suas mortes, sob a justificativa de que esses experimentos iriam beneficiar todos os outros tripulantes.

Após morrerem, os “descartáveis” têm suas memórias transferidas para um clone de si mesmas, imprimidas em uma impressora 3D, que continuam executando as tarefas sem interrupções. Durante a sua 17a versão, uma situação muito grave acontece e Mickey entra em uma jornada perigosa que vai despertar segredos sombrios e poderá afetar toda a expedição.