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Lance de Palmeiras e Flamengo pelo Brasileirão no domingo | /Reprodução
As mais recentes, a primeira em Londres, na sua sede principal, e a outra, em São Paulo, na preparação do livro Biografia da Televisão Brasileira. Negócio é sério. No entanto, os números de audiência da TV aberta, apresentados nos últimos tempos, têm chamado atenção de executivos das grandes redes. E de todos. Quando se olha, por exemplo, para as médias das transmissões de futebol na Globo, comparadas aos últimos meses, a pergunta que fica é: pra onde foi esse público se, neste caso, a detentora dos direitos é a mesma e não tem como ver aos jogos em outro lugar? A mesma coisa se observa na Record, SBT e Band, em programas como "Power Couple", "Ilha", "Hora do Faro", "Show do Milhão", "Eliana", os realities culinários nas noites de sábado e, ainda, Datena e "Masterchef". Produtos que, mesmo suando a camisa, não atingem números que merecem ou que registravam há pouco tempo. A impressão que se tem é que o público evaporou. Talvez o problema esteja na amostra muito pequena, proporcionalmente à população das praças onde é feita a leitura. A mesma que persiste há anos.
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TV Tudo
Aritmética . Não é possível admitir que para um universo como o da Grande São Paulo, com mais de 22.4 milhões de pessoas e que cresce a cada ano a aferição continue só em 1.600 domicílios. Ou seja: a população aumenta junto com os domicílios que têm TV e a amostra segue engessada.
Algo estranho. Quando se olha então para o perfil do público, fica ainda pior, porque o que se vê em quase todas as TVs é que elas estão longe das classes mais ricas. A pergunta é: existe peoplemeter em residências do Jardim Europa, Morumbi, Moema ou Itaim Bibi? Parece que não! Mas elas consomem TV aberta. E aí?
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Outro detalhe. Um glossário da própria Kantar diz que "A característica mais importante de uma amostra não é seu tamanho, e sim a sua representatividade com relação à população total". Tudo bem, mas parece que isso não tem funcionado em alguns lugares do Brasil com amostras muito pequenas. Em praças com 220 domicílios, que são várias, aliás, se dez pessoas decidem não assistir à um determinado programa a audiência vai a zero, do nada. Erro caracterizado.
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