Inseminação artificial em cães existe desde o século XVII

A pesar de ainda pouco conhecida pela maioria das pessoas, a inseminação artificial em cães existe desde o século XVII.

Os principais motivos da procura para a realização da inseminação são: fatores comportamentais, incompatibilidade anatômica, quando não conseguem fazer a monta natural, animais distantes geograficamente, disseminação de material genético valioso mesmo após a morte e até por opção de manejo reprodutivo.

Existem inúmeras vantagens na inseminação artificial como evitar o desgaste do macho, ter uma maior precisão do momento ideal para fecundação, uma melhor previsão da data do parto, aumento da taxa de fertilidade, controle sanitário de doenças etc.

A técnica consiste na deposição mecânica do sêmen no trato genital feminino, facilitando desta maneira o encontro dos gametas.

É um método simples e indolor, mas que exige algumas etapas específicas.

O dono da fêmea precisa estar atento aos sinais de que a cadela está começando a entrar no cio.

Na maioria dos casos, o acompanhamento da fêmea é feito a partir do sétimo dia do início do cio.

É realizado um exame de citologia vaginal para identificar o estágio do ciclo estral em que ela se encontra e de dosagem de progesterona para saber se está ovulando.

Se o momento for ideal, o sêmen do macho é coletado e analisado quanto a sua qualidade.

Ele é então depositado diretamente no fundo da vagina.

Todo este procedimento é repetido em média 3 vezes, sempre alternando os dias.

O que determina o número de repetições é a fase do ciclo estral da

cadela.

Se o macho e fêmea estiverem em condições ideais, a chance de prenhes é de cerca de 90%.

Após a inseminação artificial, é imprescindível fazer o acompanhamento gestacional, a assistência ao parto e os cuidados com os filhotes.

Por Andressa Dalmazzo