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Marcelo Marrom estreia coluna na Gazeta e resgata histórias marcantes

Músico, humorista e palestrante escreverá uma coluna semanal na Gazeta: 'estou amarradão'

Bruno Hoffmann

15/08/2025 às 17:45  atualizado em 15/08/2025 às 17:47

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Marcelo Marrom durante entrevista à Gazeta

Marcelo Marrom durante entrevista à Gazeta | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

O músico, humorista e palestrante Marcelo Marrom é o novo colunista da Gazeta. O anúncio foi feito durante uma entrevista do artista na redação do jornal nesta sexta-feira (15/8).

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“Sempre quis escrever uma coluna, mas, como não é minha atividade fim, ficava esbarrando nisso. Até que veio o convite de vocês. Estou amarradão. Já estou escrevendo todo dia, sem publicar em lugar nenhum, para segurar pra vocês”, disse, entre risos.

Coluna de Marcelo Marrom à Gazeta será semanal/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
Coluna de Marcelo Marrom à Gazeta será semanal/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
Ele lembrou de emoção de participar do Programa do Jô/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
Ele lembrou de emoção de participar do Programa do Jô/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
Marrom já publicou três livros: Fé Demais. História de Fé e Humor, Não Durma Antes de Sonhar e Em nome do Pai?, todos pela editora Novo Século/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
Marrom já publicou três livros: Fé Demais. História de Fé e Humor, Não Durma Antes de Sonhar e Em nome do Pai?, todos pela editora Novo Século/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
O artista vai estrear o espetáculo de 30 anos de carreira em outubro, no ABC Paulista/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
O artista vai estrear o espetáculo de 30 anos de carreira em outubro, no ABC Paulista/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
Artista deu entrevista nesta sexta (15/8) na redação da Gazeta/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
Artista deu entrevista nesta sexta (15/8) na redação da Gazeta/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
'Minha comédia é muito sobre mim, meio um autoflagelo', contou/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
'Minha comédia é muito sobre mim, meio um autoflagelo', contou/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo

Já no texto de estreia, que será publicado neste domingo (17/8), Marrom associa a denúncia feita pelo influenciador Felca com o caso do pastor que supostamente fazia uma investigação de calcinha e peruca, destacando a leveza e o humor com que aborda temas sérios.

“Na internet tudo é muito efêmero, muito rápido. É curioso que todo assunto que explode na internet é engolido pelo próximo assunto. Nesse caso, o pastor de calcinha engoliu o Felca”, analisou.

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A coluna de Marrom será publicada semanalmente tanto no jornal impresso quanto na versão digital. “Estou muito orgulhoso e honrado com o convite”, completou.

Ele continua a fazer viagens pelo Brasil para dar palestras e prepara um show em celebração aos 30 anos de carreira, que estreará em outubro no Hillarius Comedy ABC, em Santo André, no ABC Paulista.

Importância de Jô Soares

Na entrevista, Marrom disse que, seja em Macaé ou em Niterói, cidades fluminenses que viveu durante a infância, sempre esteve envolto à música.

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Com o pai, que estava nos bastidores durante a entrevista à Gazeta, aprendeu a tocar violão, instrumento que nunca mais deixaria de lado. Na família também se aprofundou na fé evangélica. “Prefiro dizer que sou do Evangelho em vez de evangélico, para não me confundirem com umas lideranças religiosas por aí”.

Depois, a partir de um convite do humorista Rodrigo Capella, migrou para o humor. Ele sempre teve um foco: um dia ir ao programa de entrevistas de Jô Soares.

“Passei 15 anos mandando carta, ligando, passando fax. Consegui ir em 2008, e depois fui outras quatro vezes. Ir ao Jô Soares, com certeza, mudou a minha vida”, contou.

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Ele lembrou do nervosismo entre levantar da cadeira e ir se sentar no sofá do apresentador, no primeiro programa.

Jô disse: “Fica calma, vou te ajudar”, e aí tudo se desenrolou.

Até hoje, segundo ele, contratantes o chamam lembrando de sua participação com o apresentador. “O Programa do Jô foi a atração mais marcante na era dos talk shows no Brasil, talvez na América Latina”.

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A participação também ajudou a, anos mais tarde, ter um quadro fixo no Altas Horas, de Serginho Groisman, onde aprofundou seu estilo de música com humor de improviso. Tornou-se, também, um rosto conhecido nacionalmente.

Livros

Marrom já publicou três livros: “Fé Demais. História de Fé e Humor”, “Não Durma Antes de Sonhar” e “Em nome do Pai?”, todos pela editora Novo Século.

As publicações têm em comum uma forma humorada de tratar temas profundos.

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“Não Durma Antes de Sonhar” é o tema também de uma de suas palestras, que hoje é o carro-chefe de suas atividades profissionais.

“Quando você bota a cabeça no travesseiro, precisa sonhar acordado com novas possibilidades, novas perspectivas. O que você quer da vida? Viver sem sonhar é uma grande cagada”, analisou.

“Fala de fé, de esperança. É um livro que alimenta os sonhos, mas não é um livro motivacional careta”, completou.

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30 anos de carreira

O artista está preparando o espetáculo "30 Anos de Palco”, em que resgata - ao lado de uma pequena banda - piadas, músicas e textos feitos desde a década de 1990. Ele garantiu que tudo terá uma versão reformada, já que tanto a sociedade quanto ele mudaram com os anos.

Ele lembrou ainda que, diferentemente de boa parte dos humoristas, nunca sofreu processo judicial, apesar de também tocar em temas espinhosos.

“Minha comédia é muito sobre mim, meio um autoflagelo. Conto minhas histórias de racismo, e são todas verídicas, aconteceram. Em vez de chorar, transformei em piada”.

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“Tenho o que chamam de lugar de fala. Mas revi muita coisa. Misturo texto velho, texto novo, mas quando trago uma piada de 16 anos atrás preciso pensar que mudei, que a plateia mudou. Crescemos juntos”.

O show será realizado todos os sábados no Hillarius Comedy ABC, em Santo André, a partir das 21h. Entre os patrocinadores estão a Faculdade Cruzeiro do Sul, o Cartão de Todos e o restaurante Bolinha.

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