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Entre os seus livros mais conhecidos estão "Os éguas" (1998), "Moscow" (2001) e "Pssica" (2015) | Divulgação
O jornalista, escritor e dramaturgo paraense, Edy Augusto Proença tem 19 livros publicados que, embora transitem por diferentes gêneros literários, compartilham um traço em comum: a urbanidade de Belém, capital do Pará.
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Suas obras buscam romper com a imagem estereotipada da Amazônia “exótica” e denunciar a violência e a desigualdade que marcam o cotidiano urbano da região.
Entre os seus livros mais conhecidos estão “Os éguas” (1998), “Moscow” (2001) e “Pssica” (2015). Este último foi escolhido para se tornar a mais nova adaptação nacional da Netflix.
Com 4 episódios, a minissérie foi disponibilizada no catálogo nesta quarta-feira (20/8) e conta com direção de Quico Meirelles (“Pico da Neblina”) e Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”).
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Com um enredo forte e atual, a minissérie “Pssica” se inicia com a história de Janalice (Domithila Catete), uma adolescente que tem sua vida transformada após ter um vídeo íntimo vazado na internet. A exposição rapidamente se espalha pela cidade, o que resulta em sua expulsão da escola.
Tomados pela vergonha e decepção, os pais de Janalice decidem enviá-la para morar com os tios no centro de Belém. Porém, Janalice acaba sequestrada por uma quadrilha de tráfico humano e vendida para exploração sexual.
“Pssica” – gíria paraense que significa má sorte – também explora as histórias de outros dois personagens: Preá (Lucas Galvino) e Mariangel (Marleyda Soto).
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O primeiro é um jovem que acaba de assumir uma quadrilha de ratos d’água (assaltantes que atuam nos rios da região amazônica) e, por conta disso, enfrenta um dilema moral interno.
Já a segunda é uma mulher que busca vingança e após seu marido ser assassinado pela quadrilha de Preá – que também é responsável pelo sequestro e a venda de Janalice. Dessa forma, o destino dos três personagens se entrelaçam ao longo da trama, que busca expor um lado obscuro da Amazônia urbana.
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