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Príncipe britânico Harry e Meghan foram entrevistados por Oprah Winfrey | REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Na manhã desta segunda-feira, a apresentadora americana Oprah Winfrey afirmou que a rainha Elizabeth 2ª e seu marido, o príncipe Philip, não estavam envolvidos nas conversas sobre a preocupação com o tom de pele do primeiro filho do príncipe Harry com a atriz Meghan Markle.
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"Ele [Harry] não compartilhou a identidade comigo, mas queria ter certeza de que eu sabia, se eu tivesse a oportunidade de compartilhar, que nem sua avó nem seu avô fizeram parte dessas conversas", disse Oprah durante entrevista à emissora CBS nesta segunda, acrescentando que insistiu, fora das gravações, em saber quem teria se envolvido no assunto.
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Em entrevista concedida a Oprah no domingo (7), Meghan afirmou que havia um receio entre alguns membros da realeza sobre a cor da pele do primeiro filho do casal, Archie, que nasceu em 2019.
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Harry e a esposa não citaram nomes de quem teria expressado preocupação com a cor da pele de Archie, mas Meghan afirmou ter uma "suposição bastante segura" que, para os envolvidos, a possibilidade de o primeiro filho do casal ter a pele mais escura era um problema.
Em trechos da entrevista que não foram exibidos neste domingo, Harry afirmou que o racismo foi uma das principais razões que motivou a saída do casal do Reino Unido. Ao lado da esposa, ele já havia dito que precisou se colocar no lugar de Meghan para entender o escrutínio e o preconceito que ela enfrentava como mulher negra.
"Passei muitos anos fazendo o trabalho e aprendendo por conta própria. Mas então, na minha educação e no sistema em que fui criado e a que fui exposto, eu não estava ciente disso. Mas, meu Deus, não demorou muito para repentinamente tomar consciência disso", disse ele sobre as questões raciais.
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Segundo o relato de Meghan, quando ainda estava grávida, ela foi informada pelo Palácio de Buckingham de que seu filho, Archie, não receberia o título de príncipe e, portanto, não receberia a segurança oficial a que têm direito os membros da realeza.
Questionada por Oprah se considerava importante ter o filho chamado de príncipe, Meghan disse que não nutre qualquer apego aos títulos oficiais. O que a incomodou, de acordo com o relato, foi a ideia de que Archie pudesse não estar seguro somado ao fato de que, como primeiro membro da família real com ascendência negra, ele não receberia o mesmo tratamento que outros bisnetos da rainha.
Meghan e Harry participaram em março do ano passado do último compromisso real após anunciarem seu desligamento das funções reais. Desde então, eles passaram um período vivendo no Canadá e estão atualmente em Montecito, na Califórnia. O casal chegou a processar algumas publicações e paparazzi por invasão de privacidade.
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AUDIÊNCIA.
A entrevista durou 3 horas e 25 minutos, mas foi editada em um programa de 1h30. Oprah planejou o bate-papo com sua produtora, a Harpo Productions. Canais americanos disputaram o direito de exibir a programação e quem ganhou a briga foi a CBS, que desembolsou entre US$ 7 a 9 milhões (aproximadamente R$ 40 a 51 milhões).
De acordo com o jornal The Wall Street Journal, o canal cobrou US$ 325 mil dólares (mais de R$ 1,8 milhão) por cada 30 segundos do intervalo comercial do programa.
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Ainda, a emissora vai lucrar com a distribuição internacional para 70 países. A ITV, por exemplo, pagou 1 milhão de libras pelos direitos do Reino Unido para a entrevista, que será exibida hoje à noite às 21h.
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