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Orkut foi uma rede social que marcou a internet brasileira nos anos 2000 | Reprodução
Oturco Orkut Büyükkökten, criador da rede social que marcou a internet brasileira nos anos 2000, segue otimista sobre o futuro do ambiente on-line.
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Apesar disso, o criador considera que a internet foi tomada por “raiva, ódio e negatividade”.
Divulgação ocorreu no Voices 2025, evento de tecnologia e inovação, que aconteceu na última quarta-feira (10/12), no Museu de Arte do Rio, ele afirma acreditar que ainda é possível reconstruir espaços digitais mais saudáveis.
Para ele, a internet perdeu o rumo quando o lucro passou a orientar o desenho das plataformas. “As redes foram ajustadas para engajamento, não para conexão humana”, diz.
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Segundo o engenheiro, a lógica do “scroll infinito” e dos anúncios hipersegmentados transformou emoções negativas em motor de negócios: “Nada captura mais atenção do que a raiva”.
Ainda assim, Orkut defende que a chamada “era leve” da internet não desapareceu.
Desde que sua antiga plataforma saiu do ar, em 2014, Orkut é repetidamente questionado sobre um possível retorno.
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Ele não confirma a volta do site, mas admite estar desenvolvendo uma nova rede social inspirada nos princípios originais. O foco, diz, não é nostalgia, mas “cura”.
O projeto tem como base valores como amizade, gentileza e compaixão, e busca enfrentar o que ele chama de “epidemia da solidão”.
Orkut também demonstra preocupação com a avalanche de conteúdos gerados por inteligência artificial, que, para ele, aprofunda a desconfiança nas plataformas.
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A proliferação de textos, imagens e perfis sintéticos, avalia, contribui para um cenário em que “não é possível confiar no que se vê nem em quem está do outro lado da tela”.
Embora reconheça os riscos, ele acredita que a IA pode tornar a internet mais humana, desde que seja guiada por valores éticos.
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