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Peça infantojuvenil 'A Ventania que Levou a Minha Casa' faz temporada gratuita na Grande SP

Com direção de Lucélia Sérgio e dramaturgia de Miguel Estevão, espetáculo narra a jornada do menino Amon em busca de Oyá, divindade iorubá dos ventos, raios e tempestades

Mari Ribeiro

01/11/2025 às 04:00

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Peça 'A Ventania que Levou a Minha Casa' é gratuita

Peça 'A Ventania que Levou a Minha Casa' é gratuita | Divulgação

A "Cia Kukuru Itan" se prepara para viajar pela Grande São Paulo com o espetáculo gratuito "A Ventania que Levou a Minha Casa", com dramaturgia de Miguel Estevão e direção de Lucélia Sérgio.

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Cia Kukuru Itan se prepara para viajar pela Grande São Paulo com o espetáculo A Ventania que Levou a Minha Casa, com dramaturgia de Miguel Estevão e direção de Lucélia Sérgio.
Cia Kukuru Itan se prepara para viajar pela Grande São Paulo com o espetáculo A Ventania que Levou a Minha Casa, com dramaturgia de Miguel Estevão e direção de Lucélia Sérgio.
Trabalho é inspirado em itans (contos iorubá) e nas memórias do autor, que, quando criança, passava as férias na casa de sua avó Zizica, em Minas, ouvindo histórias.
Trabalho é inspirado em itans (contos iorubá) e nas memórias do autor, que, quando criança, passava as férias na casa de sua avó Zizica, em Minas, ouvindo histórias.
No elenco, além do dramaturgo Miguel Estevão, estão Aryani Marciano, Beth Sousa, Ingrid Alecrim, Jefferson Matias, Martinha Soares e Naloana Lima. 
No elenco, além do dramaturgo Miguel Estevão, estão Aryani Marciano, Beth Sousa, Ingrid Alecrim, Jefferson Matias, Martinha Soares e Naloana Lima. 
Para contar essa história, a Cia Kukuru Itan toca ao vivo as canções originais da peça, além de cantigas e toques dos orixás, utilizando instrumentos. Fotos: Divulgação
Para contar essa história, a Cia Kukuru Itan toca ao vivo as canções originais da peça, além de cantigas e toques dos orixás, utilizando instrumentos. Fotos: Divulgação

Com o intuito de apresentar para as crianças um pouco da riquíssima cultura Iorubá, a peça estreou nesta quinta-feira (30/10) no CEU Parque Anhanguera, às 10h30 e às 14h.

Depois, a montagem seguirá para a Fábrica de Cultura de Diadema, na quinta-feira (6/11) e no sábado (7/11), às 10h30 e às 14h, para o CEU Navegantes, na quinta (13/11), às 15h, e, por fim, para o CEU Três Pontes, na quinta (27/11), às 13h30.

Detalhes do espetáculo

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O trabalho é inspirado em itans (contos iorubá) e nas memórias do autor, que, quando criança, passava as férias na casa de sua avó Zizica, no interior de Minas Gerais, ouvindo histórias transmitidas pela matriarca da família. 

No elenco, além do dramaturgo Miguel Estevão, estão Aryani Marciano, Beth Sousa, Ingrid Alecrim, Jefferson Matias, Martinha Soares e Naloana Lima. 

A trama acompanha as façanhas do garoto Amon, que mora em uma aldeia assolada pela seca, de uma terra que um dia foi próspera e muito abundante. Um dia, ao rodopiar dançando, o menino acaba fazendo ventar tanto, mas tanto, que a formação de um redemoinho leva sua casa embora. 

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Assustada, a criança descobre, por meio de sua avó, que a terra está seca porque as pessoas não acreditam mais em Oyá, a entidade dos ventos protetora da comunidade. O menino, então, parte em uma jornada épica afro-brasileira atrás da incrível e desconhecida Oyá, a única capaz de devolver a sua casa, a água e comida para sua comunidade.

Sua maior missão nesta história, afinal, será fazer com que as pessoas voltem a acreditar em sua protetora, para que assim a chuva e a abundância retornem.

Músicas originais inspiradas em ritmos afro-brasileiros

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Para contar essa história, a "Cia Kukuru Itan" toca ao vivo as canções originais da peça, além de cantigas e toques dos orixás, utilizando instrumentos melódicos e percussivos.

As músicas são inspiradas em diversos ritmos afro-brasileiros, africanos e latinos, que constroem uma sonoridade particular para a obra. A direção de composição é de Helena Menezes e as musicistas em cena são Aryani Marciano e Beth Sousa. 

Além disso, na composição da peça há um entrelaçamento com a linguagem do teatro e da animação, com uso de bonecos que representam a visão e a imaginação de Amon. A confecção e criação é de Rager Luan e a preparação dos atores, para a manipulação, de Cleydson Catarina.

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Sobre a 'Cia Kukuru Itan'

Kukuru Itan quer dizer: conto curto, na língua Iorubá. Assim, contando historinhas encantadas para todas as idades, a "Cia Kukuru Itan", criada por Ingrid Alecrim e Miguel Estevão, atua desde 2022.

Suas atividades envolvem a contação de histórias, espetáculos teatrais, mediações de leitura e oficinas teatrais a partir de itans dos orixás (lendas sobre deuses de origem Iorubá). 

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Formado por artistas-educadores negros, o grupo age valorizando as narrativas que chegaram até o Brasil através da diáspora africana, especialmente a Iorubá. Cada atividade objetiva endossar a beleza, o poder e a cosmopercepção de nossos ancestrais. 

Na última semana, um evento em São Paulo celebrou os 81 anos do Teatro Experimental do Negro no Teatro Célia Helena.

Serviço

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Fábrica de Cultura de Diadema

Endereço: Rua Vereador Gustavo Sonnewend Neto, 135 - Centro, Diadema 

Quando? 6 e 7/11, às 10h30 e às 14h

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CEU Navegantes 

Endereço: Rua Maria Moassab Barbour, S/N - Cantinho do Céu

Quando? 13/11, às 15h

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CEU Três Pontes

Endereço: Rua Capachós, S/N - Jardim Celia, São Paulo 

Quando? 27/11, às 13h30

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