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Terapia extracorpórea remove elementos prejudiciais do plasma sanguíneo presentes em algumas doenças
19/11/2020 às 01:00 atualizado em 20/11/2020 às 10:19
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Cachorro peludo | Johnny
É uma terapia extracorpórea que remove elementos prejudiciais do plasma sanguíneo presentes em algumas doenças. Na medicina veterinária pode ser aplicada nos casos de doenças imunológicas primárias ou secundárias, como lúpus eritematoso sistêmico, anemia hemolítica imunomediada, trombocitopenia imunomediada, Síndrome de Evans e miastenia gravis.
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Recentemente foi utilizada como terapia complementar no tratamento contra a Leishmaniose pela FMVZ - UNESP Botucatu, que é a pioneira na utilização desta terapia, utilizando o equipamento chamado Spectra Optia que foi cedido à FMVZ pela Terumo, a fabricante. O sangue é o fluido responsável por transportar nutrientes e oxigênio para todos os tecidos do corpo, é composto por uma parte líquida chamada de plasma, e outra sólida, composta por células circulantes que são as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
A plasmaférese tem muitas semelhanças com a hemodiálise. A diferença é que na hemodiálise o filtro remove as toxinas acumuladas pela insuficiência renal, e no caso da plasmaférese, o filtro é capaz de remover do plasma do sangue, as substâncias indesejáveis que estão causando as doenças. O aspecto mais satisfatório do uso da plasmaférese é a resposta rápida, em cães dentro de 12 a 24 horas. A plasmaférese não é apenas uma opção terapêutica, é uma intervenção crítica. Não é uma cura, mas pode salvar vidas.
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