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Edson Moura criou o Parceiros na Literatura em 2011 | Reprodução/YouTube/Favela Podcast
O projeto Parceiros na Literatura nasceu em 2011 em São Paulo com o objetivo de levar livros para as ruas, vielas, pontos de ônibus e comunidades periféricas. Nunca mais parou.
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“Mais do que um projeto cultural, é um movimento de resistência poética e inclusão literária que rompe os muros das bibliotecas tradicionais e cria pontes entre a palavra escrita e a realidade das quebradas”, explica o educador Edson de Moura, o criador do movimento.
Entre as ações idealizadas desde então estão rodas de leituras, saraus e distribuição gratuitas de livros em praças e pontos de ônibus, além da criação de bibliotecas comunitárias e feiras literárias. Tudo isso com ou sem patrocínio, na base do idealismo.
Somente em 2021, lembra, a iniciativa doou mais de 3 mil livros.
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Ainda segundo o criador, o projeto entende o livro como um instrumento de transformação social, educação crítica e identidade periférica. "A proposta é simples e potente: levar a literatura aonde ela sempre foi necessária, mas raramente priorizada", conta.
Para quebrar uma certa aura intelectual e complexa que a literatura ainda carrega, os encontros com moradores valorizam a oralidade e a poesia falada, além dos textos, sempre ouvidos com a atenção devida. Inspirou-se e inspira outros projetos semelhantes, como a Cooperifa, o Sarau do Binho e a Parada Poética.
Edson teve uma infância simples, na zona sul de São Paulo, com pouca dedicação à educação formal. O gosto pela literatur chegou na vida adulta e transformou a sua vida, a partir de um livro sobre a vida da ativista paquistanesa Malala Yousafzai.
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Hoje, consegue movimentar os livros por meio de uma engenhosa estrutura de distribuição solidária. O importante é não deixar a literatura parada, criando pó.
Para conhecer o projeto, acesse @parceirosnaliteratura pelo Instagram.
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