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Publicação organizada pela promotora de Justiça ainda defende a interconexão de diferentes setores de políticas públicas | Divulgação
A promotora de Justiça (MP-SP) Celeste Leite dos Santos, presidente do Instituto Brasileiro de Atenção e Proteção Integral às Vítimas (Pró-Vítima), lançará nesta quarta-feira (13/8), em São Paulo, livros que expõem falhas do Estado na proteção às vítimas de violência no Brasil.
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Os livros “Estatuto da Vítima” e “Direito, Sociedade, Políticas Criminais e Segurança Pública no Brasil” têm coautoria de especialistas do Direito, com análises, críticas e apontamentos sobre o ciclo de vitimização e de revitimização no País.
O “Estatuto da Vítima” contém textos de autores do anteprojeto que concedeu contornos ao Projeto de Lei (PL) 3.890/2020, aprovado no fim de 2024 na Câmara dos Deputados, em Brasília-DF, e que segue em tramitação no Senado Federal. Caso seja aprovada, a matéria parte para sanção presidencial.
O deputado federal Rui Falcão (PT-SP), autor do PL, assina o prefácio do livro de Celeste ao lado de Josep Maria Tamarit Sumalla, catedrático de Direito Penal na Universidade “Aberta da Catalunha”.
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“Estatuto da Vítima” valoriza países desenvolvidos que já utilizam legislações semelhantes e destaca condições e regras efetivas, acessíveis e ágeis de apoio a vítimas de crimes, de acidentes, de calamidades públicas e de desastres naturais.
A publicação organizada pela promotora de Justiça ainda defende a interconexão de diferentes setores de políticas públicas - como Saúde, Assistência Social, Educação, Segurança e Justiça - para um melhor acolhimento às vítimas e às suas famílias, e a indenização por parte do Estado e outras formas de reparação e de compensação por danos sofridos.
Já em “Direito, Sociedade, Políticas Criminais e Segurança Pública no Brasil”, Celeste e Vilmar Duarte Maciel, capitão da Polícia Militar (PM), falam sobre a recorrência de crimes letais no País e alertam para a incapacidade do Estado, com sua atual estrutura, prevenir ou reduzir o impacto das ocorrências com resultado morte na sociedade.
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O prefácio é assinado pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), João Ricardo dos Santos Costa.
“A obra aborda a insegurança social como problema estrutural e intersetorial, que necessita ser compreendido para ser efetivamente enfrentado por municípios, pelos estados e pela União. Na prática, estes dois livros reforçam a necessidade de haver em nosso País avanços significativos na proteção e no apoio de quem mais precisa”, reforça Celeste, que é doutora em Direito Civil, mestre em Direito Penal e promotora de Justiça em Último Grau do Colégio Recursal do MP-SP.
Ambos os títulos são recomendados a gestores, magistrados, advogados, médicos, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros, socorristas, policiais (Civil, Militar, Federal e Rodoviário), assim como a organizações que atendam vítimas e à sociedade em geral.
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