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Brasileiro acaba de atravessar a Transamazônica a pé em desafio insano

Carlos Dias correu 12 horas diários por quase 90 dias para atravessar floresta, cerrado, semiárido e caatinga

Bruno Hoffmann

09/12/2025 às 22:30  atualizado em 09/12/2025 às 23:01

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Carlos Dias ao chegar em Cabedelo, no litoral paraibano

Carlos Dias ao chegar em Cabedelo, no litoral paraibano | Divulgação

O ultramaratonista Carlos Dias completou nesta terça-feira (9/12) um dos maiores desafios de sua carreira: percorrer de ponta a ponta a rodovia Transamazônica, que une os estados da Amazônia à Paraíba. O trajeto foi de mais de 4,2 mil quilômetros.

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O paulista de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, começou a corrida em Lábrea, no Amazonas, em 22 de setembro, com a promessa de chegar ao fim em menos de 90 dias. Conseguiu antecipar o prazo ao entrar nesta segunda em Cabedelo, no litoral da Paraíba, após passar por 53 municípios e sete estados.

Carlos foi celebrado na chegada a Cabedelo/Divulgação
Carlos foi celebrado na chegada a Cabedelo/Divulgação
Chegada a Cabedelo/Divulgação
Chegada a Cabedelo/Divulgação
Integrantes dos Bombeiros acompanharam a chegada do corredor na cidade da Grande João Pessoa/Divulgação
Integrantes dos Bombeiros acompanharam a chegada do corredor na cidade da Grande João Pessoa/Divulgação
Ele foi recebido por moradores e pelo secretário de Turismo/Divulgação
Ele foi recebido por moradores e pelo secretário de Turismo/Divulgação
'Estou exausto', disse Carlos após chegar ao destino/Divulgação
'Estou exausto', disse Carlos após chegar ao destino/Divulgação
Começo da epopeia foi em Lábria, no Amazonas/Divulgação
Começo da epopeia foi em Lábria, no Amazonas/Divulgação
Equipes de corrida se predispuseram a acompanhá-lo em parte do desafio/Divulgação
Equipes de corrida se predispuseram a acompanhá-lo em parte do desafio/Divulgação
Carlos Dias recebeu apoios durante o percurso/Divulgação
Carlos Dias recebeu apoios durante o percurso/Divulgação
Monumento de dinossauro já na Paraíba/Divulgação
Monumento de dinossauro já na Paraíba/Divulgação
Ele acampou na floresta e dormiu em sítios, fazendas e casas de moradores/Divulgação
Ele acampou na floresta e dormiu em sítios, fazendas e casas de moradores/Divulgação
Recebeu apoio de estudantes de Medicilândia, no Pará/Divulgação
Recebeu apoio de estudantes de Medicilândia, no Pará/Divulgação
Pessoas resolveram acompanhar a sua epopeia/Divulgação
Pessoas resolveram acompanhar a sua epopeia/Divulgação
Carlos deu palestra a turma de estudantes/Divulgação
Carlos deu palestra a turma de estudantes/Divulgação

Carlos foi recebido no município paraibano pela população, que o aplaudiu durante sua passagem. Também estava presentes para uma cerimônia especial o Corpo de Bombeiros e o secretário de Turismo.

“Estou exausto”, se limitou a dizer Carlos, após contato da reportagem da Gazeta nesta terça. Compreensível.

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Entenda a epopeia

Carlos atravessou os estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e Ceará até chegar à Paraíba, passando por biomas como floresta tropical, cerrado, semiárido e caatinga. Foi uma média de 50 quilômetros diários, em até 12 horas.

No começo do percurso, no estado do Amazonas, a floresta fechada e assustadora era a protagonista. Com o passar dos passos o cenário se transformou, em suas palavras, “em uma poeira que fez lembrar o deserto laranja da Jordânia”, onde já correu.

Dormiu acampado na floresta, em sítios, fazendas, pequenos povoados, e cidades mais agitadas. No percurso, por vezes encontravam pessoas dispostas a acompanhá-lo na corrida, pelo menos por alguns quilômetros.

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Um dos destaques, contou, foi Ana Carolina Dias Vianna Mineira, que mora em Anapu, no Pará, e o acompanhou de Belo Monte a Anapu, num percurso de 60 quilôetros. Já a equipe Suor e Raça correu de Maracajá, passando por Novo Repartimento, ambas no Pará, e foram até a terra indígena Parakanã.

Durante o percurso ainda conseguiu tempo para visitar uma fazenda de cacau que é referência nacional e até fez palestras para escolas e grupos de corridas.

Câncer infantil

Segundo ele, que passou dos 50 anos, o objetivo do desafio é o de divulgar a causa do combate ao câncer infantil e arrecadar fundos para o hospital GRAACC. Ele criou a campanha “Transforme Km em Cura”, para trocar parte da corrida por doações à instituição.

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Pouco antes da chegada, em uma de suas últimas paradas, Carlos fez uma série de agradecimentos por conseguir cumprir mais um desafio.

“Agradeço muito a Deus e à minha família, especialmente ao meu filho Vinicius Vertuan Dias por me fortalecer em cada passo. Agradeço aos meus patrocinadores e apoiadores, aos profissionais de fisioterapia, massoterapia, meu treinador Herói Fung, amigos na estrada e de todas as partes do Brasil e do Mundo”, disse.

“Agradeço a cada pessoa que  apertou minha mão desde a saída de Lábrea até Cabedelo. Quero mandar o meu abraço à todas as crianças que lutam contra o câncer e dizer que elas não estão sozinhas e que vão vencer. “, completou.

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Carlos já correu os quatro desertos extremos do mundo (Saara, Antártida, Atacama e Gobi) e percorreu o Brasil do Oiapoque ao Chuí.

Para saber mais do Super Humano, apelido que ganhou de Stan Lee, acesse carlosdiaslaemdosextremoos.blogspot.com.

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